Opinião
Para ministra Denise Arruda, não houve tempo útil para amadurecer bem a idéia dos repetitivos
Entretanto, a ministra, que compõe a Primeira Seção, ressaltou que, com o tempo, ela será de grande utilidade para o STJ. "A Lei dos Repetitivos ainda não teve o alcance que poderia ter porque é recente. Acredito que em 2009 haverá um número bem maior de questões a serem submetidas ao julgamento pela lei, o que ajudará a diminuir o movimento dos processos dentro do Tribunal".
Segundo a ministra Denise Arruda, não existe milagre ou situação para que se resolvam, rapidamente, mil processos, pois eles são únicos e por trás de cada um há uma pessoa, uma família, uma situação diferente. "Muitas vezes, o processo não diz, não mostra para você, claramente, quem tem razão. Quase sempre, é preciso esmiuçar, ler várias vezes para chegar a uma conclusão. Assim, não há mecanismos que possam melhorar isso a curto prazo", disse.
Em <_st13a_metricconverter productid="2008, a" w:st="on">2008, a Primeira Seção, que concentra 60% das causas repetitivas, julgou 1.929 processos. Para a ministra, o colegiado, assim como o STJ, cumpriu bem o seu papel, julgando as mais diversas situações e julgando muito.
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