16 de outubro
Dia Mundial do Pão
A data foi instituída em 2000, em Nova York, pela UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners.
De acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil só conheceu o pão no século XIX. Antes, aqui, o alimento com uso da farinha era à base de mandioca e milho.
Assim como na Europa, aqui o pão também surgiu acompanhado de rituais e cerimônias : usava-se fazer cruzes nas massas, rezar salmos para fazê-los crescer e ficarem macios e bonitos.
Os responsáveis pelo desenvolvimento da panificação no Brasil foram os imigrantes, mais notadamente os italianos. O pioneirismo nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo que as grandes padarias se proliferaram mais.
O setor movimenta R$ 24 bilhões por ano no Brasil. Só em Pernambuco, existem cerca de duas mil padarias, sendo 800 em Recife. Elas chegam a produzir diariamente 2,4 milhões de pães e geram dez mil empregos diretos e outros vinte mil indiretos.
Eventos
Dois congressos marcarão o Dia Mundial do Pão em São Paulo. Tratam-se do Congresso Interamericano promovido pela CIPAN – Confederação Interamericana da Indústria do Pão e o Congresso Internacional da Panificação, promovido pela UIB – Union Internationale de La Boulangerie et de La Boulangerie-Patisserie. Serão cerca de 40 países – americanos e europeus – reunidos, por meio das diretorias de seus sindicatos, discutindo os caminhos da panificação em todo o mundo.
Na pauta das reuniões dos congressos, alguns temas estarão em destaque : a oferta e demanda do trigo nos próximos anos, qualificação de mão de obra na panificação, provável diminuição no consumo do pão, utilização do trigo para produção de etanol, além de mais convênios para intercâmbio de profissionais dos países que estarão presentes.
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