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Lei 11.767 - OAB esclarece que instituto do desagravo continua intacto

9/8/2008

 

Inviolabilidade do escritório 

 

OAB esclarece que instituto do desagravo continua intacto na Lei 11.767

 

Ao  destacar como uma das maiores vitórias da cidadania dos últimos tempos  a sanção da Lei 11.767 - definindo como inviolável o escritório de advocacia, em vigor a partir de ontem -,  o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, emitiu nota para esclarecer que o veto ao parágrafo 9° do projeto que originou a nova Lei se deveu a mera adequação legislativa, não implicando em nenhuma alteração no instituto do desagravo do advogado. Britto explicou que o instituto tratado no parágrafo vetado - o desagravo público de advogado ou dirigente da OAB ofendido - continua intacto e com a mesma redação, previsto no parágrafo 5° da nova lei.

 

A seguir, a nota de esclarecimento emitida hoje pelo presidente nacional da OAB: 

"O instituto do desagravo ao advogado, que estava regulado no atual parágrafo 5° do artigo 7° da lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB),  continuou intacto  com a lei da inviolabilidade do escritório (lei 11.767) sancionada pelo presidente da República <_st13a_personname w:st="on" productid="em exercício José Alencar.">em exercício José Alencar.

 

O projeto de lei 36/2006, ao acrescentar novos parágrafos do artigo 7°, deslocou o tema do desagravo para o parágrafo 9°. Com o veto ao parágrafo (§) 5° do projeto de lei, necessário se fez, por mera adequação legislativa, também revogar o parágrafo (§) 9°  do mesmo diploma legal proposto. É que, se assim não se fizesse, o tema do desagravo estaria regulado repetidamente, isto é, no atual parágrafo 5° do artigo 7° (mantido em sua integralidade) e ainda no parágrafo 9° da nova redação; os dois têm o mesmo sentido e não poderiam conviver simultaneamente, pois seria mera redundância redacional. Os vetos no projeto de lei 36 efetivamente ocorreram nos parágrafos 5° e 8°, que não mudam a lógica defendida pela OAB, da inviolabilidade do escritório, que está centrada na redação do inciso II do artigo 7°  e § 6° e 7° da lei 11.767. Com essa nova lei, o artigo 7° terá como texto integral até o 7º parágrafo, sem qualquer exclusão. Os parágrafos de 1° a 5° do texto anterior e o 6° e o 7° com nova redação".

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Fonte: OAB Nacional

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