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Operação Toque de Midas - PF cumpre mandado de busca na casa do empresário Eike Batista

Na manhã de hoje, 11/7, foi deflagrada pela PF no Amapá a Operação Toque de Midas, que investiga fraude em licitações e sonegação.

11/7/2008


Operação Toque de Midas

PF cumpre mandado de busca na casa do empresário Eike Batista

Na manhã de hoje, 11/7, foi deflagrada pela PF no Amapá a Operação Toque de Midas, que investiga fraude em licitações e sonegação.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal do Amapá. Dentro da operação, a PF fez buscas na casa do empresário Eike Batista e também na MMX, braço de mineração do grupo de Batista.

Em janeiro, Eike Batista vendeu os projetos MMX Minas/Rio e MMX Amapá para a mineradora Anglo American. De acordo com a assessoria da MMX, estão sob controle do empresário a MMX em Corumbá e outro projeto da empresa em Minas Gerais.

As buscas da Operação Toque de Midas tiveram efeito direto sobre as ações das empresas do grupo de Eike Batista negociadas na Bovespa. Pouco antes das 14h, as ações da MMX caíam 13,57%.

Os papéis da OGX, empresa de área de petróleo e gás de Eike Batista, que estreou há pouco menos de um mês na Bovespa, arrecadando R$ 6,7 bilhões, registravam queda de 20,55%, sendo negociadas a R$ 720.

A operação

A operação resultou de investigação que tem por objetivo averiguar uma possível fraude ao processo licitatório de concessão da estrada de ferro do Amapá, que liga os municípios de Serra do Navio e Santana e é responsável pelo transporte de minério do interior do estado para o Porto de Santana às margens do Rio Amazonas.

Segundo a PF, foram encontrados indícios de direcionamento da licitação para que as empresas de um mesmo grupo vencessem o certame. Tal direcionamento se daria com o ajuste prévio de cláusulas favoráveis às empresas deste grupo, principalmente as referentes à habilitação dos participantes no procedimento licitatório, afastando, dessa forma, demais interessados na concessão da estrada de ferro.

Referida concessão foi obtida, segundo a PF, por uma segunda empresa perante o Governo do Estado do Amapá. A companhia vencedora repassou a concessão para a primeira empresa, ambas do mesmo grupo econômico.

Ainda, a investigação tem por objeto o possível desvio de ouro lavrado nas minas do interior do estado, havendo fortes suspeitas de que o minério não esteja sendo totalmente declarado perante os órgãos arrecadadores de tributos, principalmente a RF.

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