Agência Brasileira de Inteligência
O delegado Mauro Marcelo de Lima e Silva disse que o fato de ser amigo de longa data do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o indicou para o cargo, não o fará confundir “a carreira de Estado com a de governo”.
Lima e Silva disse também que espera estreitar ligações da Abin com o Poder Judiciário e o Ministério Público, para ampliar as relações de trabalho. Ele lembrou que uma das atividades da agência – a escuta telefônica – constitucionalmente deve ser feita por autorização judicial e seus resultados encaminhados ao Ministério Público para as providências cabíveis em caso de constatação de crime. Esse trabalho também é feito pela Polícia Federal. O estreitamento dessas relações da agência com o Judiciário e o Ministério Público, segundo ele, serviriam para tornar mais ágeis essas e outras ações, que dependem da autorização judicial.
O indicado para a Abin informou aos senadores que ainda não visitou o órgão, o que somente fará quando for confirmado pelo plenário do Senado e nomeado pelo presidente da República. Mas, disse que sua disposição é a de trabalhar com os funcionários de carreira da agência, buscando, na experiência, inclusive de militares, melhores resultados no trabalho de assessoramento direto à Presidência da República.
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