Wal-Mart é processada por funcionárias
No processo, aberto em San Francisco há três anos, as autoras da ação alegam que a Wal-Mart, maior empresa norte-americana, discrimina sistematicamente as mulheres, em termos de salário e promoções. A ação aponta que, embora 65% dos trabalhadores da Wal-Mart sejam mulheres, apenas 33% dos dirigentes de lojas do grupo são do sexo feminino. O juiz Martin Jenkins, do Tribunal Federal Distrital do norte da Califórnia, escreveu que o caso era "histórico por natureza, tornando menores todos os processos por discriminação no emprego que o precederam".
Os advogados da Wal-Mart, que tem 3.586 lojas nos Estados Unidos, haviam instado o juiz a não acolher o processo como ação coletiva, sob a alegação de que a classe definida por ele seria grande e complexa demais para que se pudesse tratá-la num caso único.
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