Migalhas Quentes

Resultado do Sorteio de obra "Estação Clínicas - Os bastidores do maior Hospital da América Latina"

17/12/2007


Sorteio de obra

Migalhas tem a honra de sortear a obra "Estações Clínicas – Os bastidores do maior Hospital da América Latina" (Editora WR – 320 p.), escrita e gentilmente oferecida pelo autor, o médico perito judicial, dr. Waldemir W. Rezende.

Sobre a obra :

A escolha do nome "Estação Clínicas", com certeza, foi inspirada no best-seller "Estação Carandirú", vencedor do Prêmio Jabuti 2000, livro do ano na categoria não-ficção. Diante da imersão nessa Unidade Hospitalar, obviamente, sem traçar paralelo entre as estações Clínicas e Carandiru, antecipo a constatação da necessidade de se fechar os ralos do dinheiro público, em sincronia com ações para reduzir o desperdício, mobilizar a sociedade e obter o desejado controle dos gastos injustificados.

Sem julgamento de competências, posso afirmar que as unidades de saúde em mãos desleixadas representam uma via expressa, e muito rápida, para o desvio do dinheiro público. Em um piscar de olhos contabilizam-se milhões de reais, dilapidados sem piedade pelas dezenas de abutres que habitam esse perverso ecossistema, com livre trânsito entre notas frias, desova de medicamentos ou materiais com prazo de validade vencidos, equipamentos e obras superfaturadas.

Essa verdadeira aberração destrói os recursos do nosso ainda caótico, apesar de bem mencionado, Sistema Único de Saúde. Os relatos, no mínimo, alertam sobre as possibilidades de melhoria e amplificação da eficiência nas Unidades Hospitalares. Não poderíamos destinar mais dinheiro para a Saúde sem constituir um sistema de vigilância externa, com auditorias permanentes, controle de metas e qualidade de serviço prestado.

Exige-se monitoramento implacável dos repasses financeiros, pretensamente destinados à Saúde da população, potencialmente abocanhados por uma ampla rede de intermediários inescrupulosos. Probidade, eficiência e qualidade representam tudo o que necessitamos.

No decorrer do texto, não encontrarão citações nominais de empresas, setores específicos do Hospital ou pessoas. Preservou-se as identidades para evitar reações descabidas, interpretações individuais indesejadas e, sem prejuízo à realidade dos fatos.

O Instituto Central acolhe diariamente milhares de pessoas em busca de tratamento ou da opinião dos seus renomados especialistas; todas essas pessoas com a certeza de que lá encontrarão a solução para seus problemas.

Em "Estação Clínicas" o autor discorre sobre a intimidade oculta do Hospital das Clínicas de São Paulo, narrando fatos emblemáticos e situações vivenciadas no período em que foi Diretor Executivo do Instituto Central. O ex-diretor nos traz um relato franco: o desnudamento dos bastidores, as armadilhas do ambiente médico-administrativo, os desvios de conduta, as atitudes corajosas e os resultados impressionantes. As metas são: fechar os ralos do dinheiro público, evitar o desperdício e obter a máxima eficiência nos serviços prestados.

Em tempos em que não mais se crê em resultados surpreendentes no âmbito público, "Estação Clínicas" definitivamente prova o contrário, mostrando uma jornada virtuosa, construída com o apoio dos mais de 5600 funcionários, que humanizou o atendimento aos pacientes, multiplicou o número de consultas, internações e cirurgias e conquistou vários prêmios entre 2003 e 2006.

Sobre o autor :

Waldemir Rezende é médico da Clínica Obstétrica do HC, especialista em Obstetrícia, Ginecologia e Mastologia, orienta o tratamento das grávidas com diagnóstico de câncer. Especializou-se em Administração Hospitalar na Fundação Getulio Vargas, atua como Diretor Técnico da WR Assevera, Consultoria e Auditoria Médica Hospitalar. Realiza consultoria e assistência técnica para o Sistema Judiciário, médicos, pacientes ou hospitais, avaliando erros médicos ou falhas no atendimento hospitalar. Diretor do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP entre 10/12/2002 e 09/02/2007. Conviveu com profissionais de 32 especialidades médicas no Hospital das Clínicas de São Paulo e coordenou o Instituto Central diante dessa brilhante equipe multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, médicos residentes, estagiários de todas as categorias profissionais atuantes na Saúde além de equipe de apoio com Engenharia e funcionários administrativos, convivendo com 5600 servidores e mais de 2000 alunos.

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 Resultado :

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Conheça mais sobre o HC

História do HC - Instituição :

Inaugurado em 19 de abril de 1944, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP - HCFMUSP é uma autarquia estadual vinculada à Secretaria de Estado da Saúde para fins de coordenação administrativa e associada à Faculdade de Medicina da USP para fins de ensino, pesquisa e prestação de ações e serviços de saúde de alta complexidade destinados à comunidade. São órgãos da administração superior do HC o Conselho Deliberativo, a Superintendência e a Diretoria Clínica.

Conselho Deliberativo : é composto por Professores Titulares da Faculdade de Medicina. Cabe ao Conselho definir as diretrizes básicas das atividades médico-hospitalares, de pesquisa, e de cooperação com os cursos da FMUSP

Diretoria Clínica : tem a atribuição de coordenar as atividades médicas e apoiar as de ensino e de pesquisa científica das unidades hospitalares.

Superintendência : órgão superior de direção executiva que coordena e controla as atividades de administração do HC. O superintendente é nomeado pelo Governador do Estado.

Missão-Visão do HCFMUSP : Ser instituição de excelência reconhecida nacional e internacionalmente em ensino, pesquisa e atenção à saúde. A Missão é a razão de ser de uma organização. É o foco das atividades. A Visão refere-se ao direcionamento ou intenções que se deseja atingir no futuro.

Aniversário HC 60 anos : Em 19 de abril de 2004, o HC completou 60 anos de serviços prestados à comunidade.

Instituto de Ortopedia e Traumatologia - F. E. Godoy Moreira

A Clínica Ortopédica e Traumatológica da Faculdade de Medicina de São Paulo foi a primeira a ser transferida para o Hospital das Clínicas, pelo Decreto-Lei 14.256 de 26 de outubro de 1944, sob a direção do catedrático da cadeira e tendo por finalidade o pronto socorro aos: traumatizados do aparelho locomotor, os doentes da paralisia infantil e às crianças inválidas e defeituosas encaminhadas pelo Departamento Estadual da Criança. Muito bem aparelhada era procurada por pacientes de todos os Estados do Brasil e do Exterior, atendendo com sucesso a maioria dos casos. Em conseqüência do grande fluxo de doentes atraídos pela excelência dos seus serviços, foi determinado pelo governo do Estado, algum tempo depois, a construção de um pavilhão destinado unicamente para o atendimento de traumatologia e ortopedia.

O edifício da Clínica Ortopédica e Traumatológica foi construído com linhas simples e modernas, com oito andares, além do subsolo, num total de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="20.000 metros quadrados">20.000 metros quadrados de área construída com capacidade para 300 leitos e 400 salas. Na ala esquerda do andar térreo ficava o Pronto Socorro. Na ala direita, o Ambulatório com capacidade para o atendimento de 300 doentes. Ao fundo, a oficina ortopédica onde eram confeccionadas pernas, braços e aparelhos corretivos. Do primeiro ao quinto andares, encontravam-se os chamados "andares-tipo", destinados à internação de pacientes de ambos os sexos, menores e adultos. No sexto andar estava localizado o centro de material, o centro cirúrgico com quatro salas de cirurgias e a seção para a internação dos casos de poliomielite aguda. No sétimo andar ficavam a cozinha, o auditório com capacidade para 150 pessoas, dois observatórios para as salas de cirurgia e no oitavo andar estava instalada a residência dos médicos estagiários, as oficinas de conservação e reparos e o solarium. O edifício da Clínica Ortopédica e Traumatológica possuía no subsolo, duas piscinas hidroterápicas, uma de água quente e outra de água salgada, para a imersão de doentes com paralisia infantil.O Hospital Ortopédico e Traumatológico foi inaugurado em 30 de setembro de 1950, quando passou a atender sessenta por cento do movimento do serviço de Pronto Socorro do Hospital das Clínicas. Em 13 de agosto de 1990 foi assinado o Decreto 32.122 que deu ao Instituto de Ortopedia e Traumatologia a denominação de "Professor Francisco Elias de Godoy Moreira" em homenagem ao dirigente da 29ª Cadeira de Ortopedia e Cirurgia Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e realizador da construção do prédio de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas.

O Instituto Nacional de Reabilitação – INAR

O INAR foi implantado provisoriamente, no Hospital de Ortopedia e Traumatologia pelo Decreto 27.083 de 21 de dezembro de 1956 com a finalidade de dar atendimento e recuperação aos operários acidentados. O Hospital preenchia as exigências da Organização das Nações Unidas de ter serviços hospitalares adequados, facilidade de ensino, oportunidade de treinamento vocacional, oportunidade de emprego na comunidade para incapacitados físicos treinados convenientemente e ser acessível a treinamento de médicos e outros profissionais. O Instituto Nacional de Reabilitação foi extinto em 1968, com o final do apoio de especialistas estrangeiros e de membros da Organização das Nações Unidas, porém a administração do hospital com sua visão de integridade da assistência, reestruturou esse serviço, com a implantação do Centro de Reabilitação de Vergueiro, hoje, Divisão de Medicina de Reabilitação.

Instituto de Psiquiatria - "Professor Antônio Carlos Pacheco e Silva"

A Clínica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina de São Paulo, foi instalada no Hospital das Clínicas pelo Decreto-Lei 14.456 de 11 de janeiro de 1945, sob a direção do professor Antônio Carlos Pacheco e Silva que tinha a preocupação de proporcionar a melhor assistência médica aos doentes psicopatas, além do sonho de construir e instalar um hospital universitário moderno e especializado para o atendimento dos casos mais graves. Com esse decreto a clínica psiquiátrica iniciou suas atividades em edifício próprio. Esse pavilhão permitiria a preservação, o diagnosticar e o tratamentos dos transtornos mentais, promovendo o desenvolvimento científico, tecnológico e o ensino da psiquiatria. O professor Pacheco e Silva participou ativamente na elaboração do projeto e a partir dos subsídios por ele recolhidos no exterior, os engenheiros da Secretaria de Viação e Obras Públicas puderam elaborar o projeto e dar início as obras. O prédio da Clínica Psiquiátrica estava distribuído em pavimentos: no primeiro ficava o ambulatório com amplas acomodações, salas de repouso, salas para tratamento de choque e descanso do paciente, permitindo estabelecer a triagem dos doentes. Ao lado do ambulatório estavam as salas para aulas práticas. No segundo pavimento, especialmente reservado ao ensino e à administração, ficavam as salas dos professores e assistentes, arquivo clínico, secretaria geral, biblioteca, museu e anfiteatro com capacidade para 150 pessoas. Nos demais andares estavam instalados os quartos e enfermarias, as salas de estar e as dependências dos doentes e seções especializadas para crianças. O último andar destinava-se à psicologia experimental com salas à prova de som e instalações para o corpo clínico administrativo e para a enfermagem. A construção do hospital de psiquiatria foi totalmente concluída em 1960, abrindo novas perspectivas à saúde mental. Em 10 de outubro de 1949 foi fundado, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o primeiro Laboratório de Isótopos da América Latina e contou com o apoio da Fundação Rockefeller que fez a doação dos equipamentos e os recursos para a sua montagem. Devido ao grande interesse despertado pelo Laboratório de Isótopos da Faculdade, foi organizada, em 1954, uma Clínica de Medicina Nuclear no Serviço de Radioterapia do Hospital das Clínicas, onde começaram as primeiras aplicações de iodo radioativo nas glândulas tireóides. Com o desenvolvimento dos radioisótopos no Brasil surgiu a necessidade da construção de um prédio próprio onde seriam concentradas as atividades de radiofármacos, pesquisa, ensino e formação de médicos especializados. O edifício do Centro de Medicina Nuclear foi inaugurado, em 25 de janeiro de 1959. Em 9 de fevereiro de 1970 o Centro de Medicina Nuclear foi incluído como complemento do Departamento de Radiologia e Radioterapia e em 1997 ocorreu a fusão e a transferência do Serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas para o prédio do Centro de Medicina Nuclear.

Hospital Auxiliar de Suzano

O Hospital Auxiliar de Suzano surgiu da necessidade que o Hospital das Clínicas tinha, já na década de 50, de liberar seus leitos o mais breve possível. Era imprescindível para o bom atendimento da população, a existência de uma instituição administrada pelo hospital com a finalidade de receber pacientes convalescentes e crônicos que necessitassem de cuidados permanentes de enfermagem e assistência médica. Essa medida permitiria que o Hospital das Clínicas, no mínimo, multiplicasse o atendimento à população. Com base na Lei 5.442 de 6 de novembro de 1959, que dispunha sobre a concessão de auxílios destinados à construção de hospital e à manutenção de leitos para doentes crônicos, foi promulgado em 17 de dezembro de 1959 o Decreto 35.933 que autorizou a desapropriação de um imóvel para esse fim no município de Suzano. Assim foi criada a Casa do Convalescente pelo Ato Administrativo nº 1 em 9 de março de 1960 o qual deu início ao encaminhamento dos doentes convalescentes do Hospital das Clínicas para essa nova instituição. Em <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="1973, a">1973, a Casa do Convalescente passou a denominar-se Divisão Auxiliar de Suzano e fazia parte do Departamento de Hospitais Auxiliares do HC, dando continuidade aos seus objetivos de servir de campo de estudo aos estudantes de medicina pertencentes às escolas ligadas ao Hospital; proporcionar meios para o desenvolvimento da pesquisa científica e cooperar, dentro dos campos de suas atribuições para a realização das demais finalidades do Hospital das Clínicas.

Residência Médica

O sistema de internato e residência médica do Hospital das Clínicas nasceu praticamente sem planejamento onde os primeiro internos estagiavam apenas nos serviços de emergência e não havia rodízio pelas diferentes enfermarias. Com a criação da Comissão Administrativa do Serviço de Estagiários - CASE e do Corpo de Preceptores, iniciou-se a racionalização e unificação do sistema de residência. A Residência Médica do Hospital das Clínicas foi criada como Serviço de Estagiários pelo Decreto 32.469 de 27 de maio de 1958, art. 89 "Haverá no Hospital das Clinicas um Serviço de Estagiários constituído de 3 categorias: I- alunos do 6º ano de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo II- médicos internos e III- médicos residentes. A Residência Médica fora regulamentada pelo Decreto 25.349 de 11 de janeiro de 1956, com a finalidade de proporcionar ao interno e ao residente o acompanhamento das atividades desenvolvidas no hospital, ampliando o trabalho médico, além de permitir aos alunos recém formados o desenvolvimento mais adequado de suas aptidões para a prática médica e cirúrgica. No HC as funções de rotina de assistência começaram a ser realizadas de forma mais intensa pelos residentes e internos, o que possibilitou ao Corpo Clínico se dedicar, mais diretamente, às atividades acadêmicas e de pesquisas. Em 4 de junho de 1958 foi autorizada a construção do prédio da Residência Médica, inaugurado em 1968.

Divisão de Hospital Auxiliar de Cotoxó

O Hospital Auxiliar de Cotoxó surgiu da dificuldade no transporte dos pacientes do Hospital das Clínicas para o Hospital Auxiliar de Suzano, devido a longa distância. Para a solução deste problema, foi doado um imóvel à Rua Cotoxó através do Decreto-Lei 18, em 26 de março de 1969. Em 13 de outubro de 1971 foram inauguradas as instalações do Hospital Auxiliar de Cotoxó, tendo por finalidade atender os pacientes em curta permanência, mas dependentes de intervenção médica. Com a assinatura do Decreto 9.720 de 20 de abril de 1977, o Hospital Auxiliar de Cotoxó passou a fazer parte do Departamento de Hospitais Auxiliares do Hospital das Clínicas. Com a extinção do Instituto Nacional de Reabilitação - INAR em 1968, foi criado em 13 de julho de 1970, pelo Decreto 52.487 - denominado Centro de Reabilitação Profissional da Associação Paulista de Assistência aos Paraplégicos, dando início a era científica da reabilitação no Brasil conhecido como a Casa do Paraplégico. Tinha por finalidade: reabilitar portadores de deficiência; servir de campo para treinamento de médicos e técnicos auxiliares; entrosar e cooperar com entidades públicas e particulares não só nas técnicas e processos de reabilitação, como também na recolocação funcional do paciente na sociedade. Com o Decreto 9.720 de 20 de abril de 1977, esse órgão passou a denominar-se Divisão de Reabilitação Profissional de Vergueiro (D.R.P.V.) e em 18 de julho de 1994, através do Decreto 38.911 Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que desde 5 de dezembro de 2000 está vinculada, para fins técnico-científicos, ao Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e inserida na estrutura organizacional do Instituto Central.

Instituto da Criança - "Professor Doutor Pedro de Alcântara"

O Instituto da Criança foi criado pelo Decreto 52.481 de 2 de julho de 1970 com o objetivo de proporcionar condições adequadas ao atendimento integral à criança nos seus aspectos orgânicos, psíquicos e sociais, sendo um dos pioneiros na criação e divulgação de equipes multidisciplinares. Sua construção foi erguida em terreno cedido pela congregação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo situado entre a Avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar e a Rua Theodoro Sampaio. As obras do edifício do Instituto da Criança tiveram início em setembro de 1970 e foi inaugurado, oficialmente, em 1976. Em 10 de julho de 1981 através do Decreto 17.321 deu-se a denominação de Instituto da Criança "Professor Doutor Pedro de Alcântara" em homenagem àquele que regeu a cátedra Pediátrica e de Puericultura da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="1946 a">1946 a 1964. O Instituto da Criança foi um dos primeiros no país a realizar transplante de fígado e de medula óssea em crianças e a desenvolver programa de tratamento e pesquisa de câncer em pediatria.

Laboratórios de Investigação Médica - LIMs

As pesquisas biomédicas eram realizadas em laboratórios instalados na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no Instituto de Medicina Tropical, no Centro de Medicina Nuclear, no Instituto Oscar Freire e nas diversas clínicas do Hospital das Clínicas. Em <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="1970, a">1970, a reforma universitária, decorrência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional impedia a duplicação de departamentos de ciências básicas. Nesse contexto a Faculdade de Medicina transferiu os departamentos de ciências básicas para o Instituto de Ciências Biomédicas localizado na Cidade Universitária. Com o deslocamento desses laboratórios surgiram lacunas no entrosamento entre o atendimento clínico de rotina do Hospital das Clínicas e a investigação laboratorial da Faculdade de Medicina. A solução encontrada para esse problema foi firmar convênio particular entre a Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas. Em 30 de setembro de 1974 foi firmado um convênio entre o Hospital e a Faculdade visando à pesquisa experimental e laboratorial, a ampliação da capacidade de treinamento técnico-científico de alunos e médicos, o aprimoramento das bases científicas da assistência médica e a melhor racionalização dos trabalhos. Com o decreto 9.720, de 20 de abril de 1977 os Laboratórios de Investigação Médica passaram a fazer parte do sistema Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com um total de 62 laboratórios instalados em prédios da Faculdade de Medicina, Instituto de Medicina Tropical, Instituto Oscar Freire, Instituto da Criança, Instituto do Coração, Instituto de Radiologia, Instituto de Psiquiatria e Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas.

Instituto do Coração - "Professor Euryclides de Jesus Zerbini"

Teve seu início com a assinatura do Decreto 42.817 de 24 de dezembro de 1963 que criou, no Hospital das Clinicas, o Instituto de Doenças Cardiopulmonares (I.D.C.P.) formado pelas disciplinas de Doenças do Coração e Vasos e de Doenças dos Pulmões, ambas pertencentes a Segunda Clínica Médica e a Primeira Clínica Cirúrgica. Tinha por finalidade: ministrar o ensino do curso normal de graduação em Ciências Médicas e dos cursos de aperfeiçoamento e de especialização; realizar pesquisas clínicas e experimentais na área das doenças cardiovasculares; oferecer bolsas de estudos e intercâmbios culturais. Em 5 de maio de 1970, o Instituto de Doenças Cardiopulmonares foi extinto pelo Decreto 52.450-A que criou o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. Em 5 de dezembro de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="1966 a">1966 a Fazenda do Estado através da Lei 9.554, autorizou a alienação, por doação de um terreno à construção de um prédio para o INCOR. O projeto foi elaborado por uma equipe formada por clínicos, cirurgiões, laboratoristas, patologistas, administradores hospitalares, técnicos em enfermagem, nutrição, serviço social, arquivo médico, documentação científica, fisioterapia e reabilitação. O Hospital foi projetado por um grupo de arquitetos do Departamento de Obras Públicas do Estado de São Paulo e pelo arquiteto Nelson Daruj. Em 1968 deu-se início às fundações do edifício, num terreno de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="10.000 metros quadrados">10.000 metros quadrados com uma planta de 11 pavimentos, contendo todas as áreas fundamentais em cardiologia, um grande ambulatório e áreas de internação para 270 pacientes. Anexo ao bloco principal foi prevista uma unidade auxiliar de dois pavimentos, com o total de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="1.500 metros quadrados">1.500 metros quadrados, sendo um dos andares destinado ao laboratório clínico e outro a uma unidade totalmente isolada para tratamento de pacientes infectados, além dos blocos de almoxarifado, oficinas de manutenção e vestiários. O edifício do Instituto do Coração foi inaugurado oficialmente em 4 de fevereiro de 1975. Através do Decreto 15.157, de 26 de junho de 1980, o Instituto do Coração recebeu a denominação de Instituto do Coração Sua Santidade João Paulo II, em homenagem a visita do Papa ao Brasil e em 17 de fevereiro de 1995 seu nome foi novamente alterado, através da Lei 9.078, para Instituto do Coração Euryclides de Jesus Zerbini, em homenagem àquele que foi o idealizador e o maior responsável pela construção do Instituto. projeto de ampliação do Instituto do Coração começou em 1984 e foi interrompido várias vezes. Finalmente pôde ser concluído graças a uma parceria com a Fundação Zerbini. O Bloco II foi inaugurado em 19 de agosto de 2000, num espaço de 45 mil metros quadrados, 17 andares, 120 leitos e 7 salas cirúrgicas.

Prédio da Administração - "Professor Doutor Benedicto Montenegro"

O Prédio da Administração foi construído numa área de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="12.862 metros quadrados">12.862 metros quadrados com a finalidade de abrigar a superintendência, assessores do superintendente, protocolo, chefia do corpo clínico, relações públicas, conselho deliberativo, diretoria administrativa, diretoria de clínica, biblioteca, Revista do Hospital das Clínicas, administração geral, contabilidade, tesouraria, serviço médico dos funcionários e a Associação das Voluntárias do HC. O Edifício da Administração foi inaugurado em 28 de março de 1972, recebendo a denominação de "Professor Doutor Benedicto Montenegro", pelo Decreto 17.320 de 10 de julho de 1981.

Instituto dos Ambulatórios - "Doutor Geraldo Silva Ferreira"

A construção do Prédio dos Ambulatórios teve início em janeiro de 1975, numa área de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="115.155 metros quadrados">115.155 metros quadrados, projetado para 10 pavimentos e ligados ao Edifício Central por um bloco de circulação, com rampas, escadas e elevadores, permitindo um funcionamento integrado com aumento significativo em diversos tipos de atendimentos. Em 1980, com as obras inacabadas, o prédio foi sendo ocupado em etapas; primeiro os serviços de Laboratório Central, o Banco de Sangue e a Farmácia. No ano seguinte foram transferidos o Centro Cirúrgico e o Centro de Materiais até a completa ocupação dos setores. O Prédio dos Ambulatórios através do Decreto 2.757 de 10 de abril de 1981, recebeu a denominação de Instituto dos Ambulatórios "Doutor Geraldo Silva Ferreira".

Centro de Convenções Rebouças

O Centro de Atividades Culturais, hoje Centro de Convenções Rebouças, foi planejado em 1978, período em que vinha sendo notado acentuado aumento dos centros culturais nos grandes núcleos urbanos devido à atualização das atividades ligadas à saúde e a necessidade de se promover intercâmbio de conhecimentos através de convenções, seminários, palestras etc. Logo a administração do Hospital das Clínicas percebeu as vantagens que teria com a construção de um local apropriado para promover e proporcionar condições para às realizações científicas, administrativas, educacionais, sociais e culturais relacionadas à área da saúde. Com disponibilidade de espaço físico, anexo ao Prédio dos Ambulatórios, deu-se início a construção de um centro cultural com amplas instalações, com sistema de sonorização, circuito de televisão, um auditório com capacidade para 550 lugares e dois auditórios para 150 e 200 pessoas e mais duas salas de 40 lugares, lanchonete, estacionamento e dependências de apoio. O Centro de Convenções Rebouças foi inaugurado em 11 de maio de 1982 com uma cerimônia em homenagem à aposentadoria do professor Euryclides de Jesus Zerbini e durante os anos seguintes aconteceram em suas dependências muitos eventos importantes como a cobertura do tratamento do presidente Tancredo Neves, durante 26 dias, quando teve suas instalações transformadas na maior central de imprensa brasileira e estrangeira.

Instituto de Radiologia

Teve seu princípio com a transferência da Seção de Radium e Roentgenteropia, pertencente a cadeira de Física Biológica Aplicada da Faculdade de Medicina de São Paulo, para o Hospital das Clínicas em 9 de outubro de 1945. Com o crescimento da procura por esse serviço no Instituto Central, surgiu a necessidade da construção um prédio próprio. As obras tiveram inicio em 1974 e depois de alguns meses foram interrompidas, reiniciando-se apenas em 1984. As novas instalações do Serviço de Radiologia foram inauguradas em 29 de setembro de 1986 quando foram adquiridos equipamentos de radiodiagnóstico convencional destinados ao estudo do sistema músculo esquelético do tórax (coração e pulmão), do trato digestivo, do trato urinário e ginecológico, do sistema nervoso central periférico e das mamas. Algum tempo depois, mais seis aparelhos portáteis foram comprados para o atendimento do paciente nos leitos e no Pronto Socorro e dois aparelhos próprios para radiografia com TV para o centro cirúrgico. Desde então a Unidade de Radioterapia tem adquirido equipamentos de tecnologia de ponta. Em setembro de 1990 foi inaugurado o Centro de Ressonância Magnética, o primeiro serviço público dessa natureza no Brasil. O Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas foi criado pelo Decreto 39.469 de 4 de novembro de 1994 proporcionando uma infra-estrutura capaz de fornecer bases modernas, eficiência e eficácia nos procedimentos de apoio aos diagnósticos.

Casa da AIDS

O Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/AIDS – "Casa da Aids" foi criado pelo Decreto 39.465 de 4 de novembro de 1994, em virtude do aumento da demanda de pacientes infectados, no ambulatório da Divisão de Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo “Grupo de Estudos da Aids”. Seus objetivos foram oferecer assistência multidisciplinar aos pacientes e familiares, desenvolver pesquisa, ensino e capacitação profissional, prestando serviço à comunidade. Para a viabilização da gestão da Casa da Aids, foi celebrado em 5 de dezembro de 2001 um Termo de Cooperação entre o Hospital das Clínicas e a Fundação Euryclides de Jesus Zerbini, visando à integração dos meios técnicos, administrativos e financeiros. O termo de cooperação teve sua vigência até janeiro de 2003. Em 14 de dezembro de 2004, o Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas aprovou a transferência da gestão administrativa e financeira deste serviço para o Instituto Central/Fundação Faculdade de Medicina. A Casa da Aids funcionou, no princípio, na Rua Cardeal Arcoverde, no bairro de Pinheiros, quando mudou para uma área maior à Rua Frei Caneca, onde oferece consultas médicas, consultas de emergência, aconselhamento de assistente social, acompanhamento psicológico, atendimento integral à mulher infectada pelo HIV, hospital dia, atendimento odontológico, S.A.D.T e internações. Conta também, com uma equipe multidisciplinar, formada por infectologistas, psiquiatras, cardiologistas, neurologistas, gastroenterologistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, ginecologistas e obstetras. O Hospital Estadual Sapopemba foi criado pelo Decreto 47.432 de 10 de dezembro de 2002, na Coordenadoria de Saúde da Região Metropolitana da Grande São Paulo, com a finalidade de prestar assistência médico-hospitalar, em regime de emergência e internação, nas áreas clínica-médica, clínica-cirúrgica, clínica ginecológica e obstetrícia, clínica pediátrica, clínica psiquiátrica e terapia intensiva, visando à reabilitação da população como um todo. Em 7 de abril de 2003, foi firmado o Convênio de Parceria na Gestão de Serviços Públicos de Saúde entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, objetivando a operacionalidade do Hospital Estadual de Sapopemba.O Hospital Estadual de Sapopemba foi inaugurado em 5 de abril de 2003, numa área de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="13.700 metros quadrados">13.700 metros quadrados, distribuídos em 12 pavimentos e 220 leitos. Na primeira fase de funcionamento, o Hospital contava com uma equipe de 110 funcionários do Hospital das Clínicas que atendiam exclusivamente parturientes. As demais especialidades médicas foram sendo implantadas progressivamente entre a clínica geral, clínica cirúrgica, clínica pediátrica, unidades de terapia intensiva, ginecologia, neonatologia e psiquiatria. Em 13 de abril de 2006, através do Decreto 50.729, o Hospital Estadual Sapopemba, passou a denominar-se Hospital Estadual Sapopemba "Professor Doutor Antonio Barros de Ulhôa Cintra".

Recanto dos Aposentados - Grupo Vida Esperança

Criado nos anos 90, por iniciativa da Administração HCFMUSP, o Recanto dos Aposentados, hoje denominado "Grupo Vida Esperança" é um espaço destinado ao encontro, convívio diário e integração dos funcionários inativos da Instituição. Seu estatuto foi registrado em cartório como uma entidade sem fins lucrativos, prestadora de serviços à comunidade e a todos os funcionários. Sua diretoria, composta de voluntárias, vem se empenhando ao longo dos anos em proporcionar aos funcionários aposentados, mais que uma área de confraternização; tem se destacado em campanhas de conscientização dos direitos e deveres dos aposentados, como por exemplo, o recente recadastramento obrigatório desses profissionais. Com a presença diária de plantonistas, o espaço tornou-se muito agradável sendo freqüentado por funcionários ativos em seus horários de lanche e almoço, além dos inativos que têm a oportunidade de reencontrar colegas que há muito não viam. Entre os trabalhos realizados destacam-se: a organização de viagens de turismo e lazer do grupo e de outras pessoas interessadas, orientação sobre cursos de interesse dos idosos que são ministrados no próprio Hospital e em outras instituições, instruções sobre trabalhos manuais e receitas culinárias. Por dois anos e meio o Grupo Vida Esperança publicou um boletim mensal com notícias do hospital, avisos administrativos e textos para reflexão, entre outras seções, proporcionando a todos momentos de leitura leve e descontraída. Atualmente, as informações da área são disponibilizadas no encarte do informativo HC em Notícias, também com periodicidade mensal.

Unidades Hospitalares S.A.M.S.S. - Serviço de Assistência Médica e Social aos Servidores

Criado em 8 de agosto de 1958 pelo Decreto ? 33.360, o SAMSS é vinculado ao Gabinete da Superintendência do Hospital das Clínicas e tem como principal atribuição o desenvolvimento de atividades voltadas à assistência médica e de enfermagem aos servidores da corporação Hospital das Clínicas e Fundação Faculdade de Medicina e estudo das condições de trabalho para manutenção da saúde de seus servidores.

Os serviços oferecidos pelo SAMSS são:

Assistência Médica :

Clínico Geral – Oftalmologista - Ginecologista – Acupuntura - Programa de Hipertensão - Programa de Alcoolismo - Atendimento Médico e administrativo ao servidor acidentado - Exames médicos admissionais, demissionais e periódicos através da Medicina do Trabalho - Assistência social aos servidores e familiares - Atendimento psicológico principalmente orientado para o ambiente de trabalho (relações inter e intra-pessoais). Em casos especiais, realiza atendimento individualizado para psicologia breve - Levantamento e avaliação das condições de segurança no ambiente de trabalho.

Equipe de Trabalho

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