Reeleição negada
Para a aprovação do substitutivo, seria necessário o apoio de 308 parlamentares. Foram apurados 303 votos a favor, 127 contra e nove abstenções. A disputa em torno do projeto envolvia, de um lado, o grupo de Sarney e de João Paulo, principais beneficiados pela emenda. De outro, os apoiadores do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, que pleiteia a vaga de Sarney.
Durante o processo de discussão, defenderam a PEC os deputados Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), Claudio Cajado (PFL-BA), Robson Tuma (PFL-SP) e José Pimentel (PT-CE). Falaram contra os deputados José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), João Fontes (sem partido-SE) e Fernando Coruja (PPS-SC).
Durante o processo de encaminhamento da votação, o líder do Governo, deputado Professor Luizinho (PT-SP), que ressaltou falar em nome pessoal, encaminhou a favor da proposta. O deputado Mauricio Rands (PT-PE) também encaminhou pela aprovação. Os deputados Paulo Delgado (PT-MG) e Miro Teixeira (PPS-RJ) encaminharam contra.
No entanto, quando tudo parecia terminado, o vice-presidente Inocêncio Oliveira, que conduziu a sessão, lançou a bomba:
“Não encerramos a discussão sobre a matéria. Estávamos apenas votando um substitutivo. A PEC ainda não foi votada.”
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