América do Sul
Ministros de sete países marcaram para o dia 3/11 a assinatura do documento oficial de fundação do Banco do Sul
Os ministros de Economia e Finanças de sete países da América do Sul marcaram para o dia 3 de novembro a assinatura do documento oficial de fundação do Banco do Sul. Participaram da decisão representantes de Brasil, Venezuela, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina e Equador, reunidos nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
A confirmação da medida, contudo, ainda depende da aceitação dos presidentes de cada país. Segundo a Agência Brasil, o ministro brasileiro Guido Mantega informou que ainda não estão definidos o capital e as cotas de participação de cada país na nova instituição.
De acordo com Mantega, num primeiro momento só poderão ter acesso aos financiamentos os 12 países que formam a Unasul, antiga Comunidade Sul-Americana de Nações: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Suriname e Venezuela.
Segundo Mantega, os projetos na área de infra-estrutura terão prioridade. Já o ministro venezuelano de Finanças, Rodrigo Cabeza, afirmou que um dos primeiros projetos que serão avaliados é o da construção do gasoduto que liga seu país à Argentina, disse a Agência Brasil.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vem defendendo a criação do Banco do Sul como uma alternativa para o Fundo Monetário Internacional.
A proposta conta com grande apoio do presidente da Argentina, Néstor Kirchner.
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