Migalhas Quentes

Brasil e China

Time máximo foi escalado para ir à China

12/5/2004




Time máximo na China


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai desembarcar na China "com o time máximo". Além dele, Antônio Palocci, oito ministros e mais cinco governadores terão oportunidade de especular negócios e mostrar aos investidores chineses o que o Brasil tem a oferecer.

Na entrevista realizada com jornalistas que acompanharão o Presidente na viagem, Lula enfatizou que sua expectativa é a de que sejam feitos importantes negócios para o Brasil, mas destacou que a visita tem grande importância do ponto de vista político e também comercial.

Lula destacou também a importância de se firmar acordos comerciais com os chineses e  observou que a China é hoje o terceiro mais importante parceiro comercial do Brasil. O Presidente disse que os dois países têm pontos de vista semelhantes quanto à ação perante às Nações Unidas e também à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Há uma variedade enorme de produtos em que podemos nos entender com a China. Desde a soja até o software, do satélite ao aço, das ferrovias ao petróleo”, complementou o chanceler Celso Amorim.

Sobre o ponto de vista político, Lula afirmou que “o Brasil não pode ser coadjuvante no cenário político internacional, não tem necessidade de pedir licença, mas podemos criar um bloco para facilitar a ação dos nossos países, juntamente com África do Sul e Índia”.

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US$ 5 bi – É o que possui a China para investir no Brasil

 

O presidente da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), Manoel Félix Cintra Neto, disse que os chineses estão dispostos a investir US$ 5 bilhões na área de infra-estrutura no Brasil, principalmente na construção civil. Segundo ele, os chineses querem evitar que problemas na infra-estrutura brasileira atrapalhem os embarques de grãos para países asiáticos.

Nesta terça-feira, Cintra Neto disse que vai encaminhar ao governo federal um projeto de abertura de um eixo de comércio exterior com o Pacífico. Este projeto seria implementado pela iniciativa privada com recursos da ordem de US$ 9 bilhões. Além de construção de estradas para permitir que as mercadorias sejam escoadas pelo Oceano Pacífico, o projeto inclui a criação de estradas e a reforma de portos no Peru.

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