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"Proibir o fumo é proteger o homem de si mesmo", diz constitucionalista

30/8/2007


Opinião

"Proibir o fumo é proteger o homem de si mesmo", diz constitucionalista

"Cabe a cada um optar pelo modo e extensão de vida que se queira ter. Não devemos nos distanciar desse valor libertário", diz Pedro Estevam Serrano, professor da PUC/SP e integrante do escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados, sobre o fato de o Estado estar cada vez mais presente como limitador das liberdades dos indivíduos, como agora, no comando de campanhas que premiam estabelecimentos e empresas que proibirem totalmente o fumo em suas dependências.

"Há uma tendência no mundo moderno de se criar demasiadas restrições à liberdade. A situação é tão drástica que se chega às raias de se querer proteger o homem de si próprio. Se essa onda limitadora das liberdades continuar, logo teremos que conviver com a proibição de consumir gordura, restrições ao consumo de álcool e outras mais", observa o advogado.

Para Pedro Serrano, as formas de organização humana sempre fizeram uso de algum modo de entorpecimento sem função específica de sobrevivência. "Preservar a possibilidade de o ser humano beber álcool e ingerir nicotina é preservar uma dimensão relevante do humano, que a nossa civilização despreza, mas não consegue, e nem deve, extinguir", conclui.

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