Opinião
"Proibir o fumo é proteger o homem de si mesmo", diz constitucionalista
"Há uma tendência no mundo moderno de se criar demasiadas restrições à liberdade. A situação é tão drástica que se chega às raias de se querer proteger o homem de si próprio. Se essa onda limitadora das liberdades continuar, logo teremos que conviver com a proibição de consumir gordura, restrições ao consumo de álcool e outras mais", observa o advogado.
Para Pedro Serrano, as formas de organização humana sempre fizeram uso de algum modo de entorpecimento sem função específica de sobrevivência. "Preservar a possibilidade de o ser humano beber álcool e ingerir nicotina é preservar uma dimensão relevante do humano, que a nossa civilização despreza, mas não consegue, e nem deve, extinguir", conclui.
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