Durante o julgamento desta terça-feira, 11, na 4ª turma do STJ, o ministro João Otávio de Noronha fez uma brincadeira com o advogado Miguel Cançado, após o causídico pedir mais tempo para sua sustentação oral. "Acho possível a tolerância, vamos aguardar a sua sustentação oral, se ela estiver boa, a gente prolonga", disse Noronha, arrancando risos da plateia.
Cançado, que representava os recorridos em um processo envolvendo três recursos distintos, solicitou aos ministros mais tempo, alegando a necessidade de paridade de armas, já que os recorrentes teriam 30 minutos para sua fala, enquanto ele disporia de apenas 15 minutos.
A resposta do ministro Noronha, em tom bem-humorado, aprovou prorrogação do tempo, com a condição de que a sustentação estivesse "boa".
Veja o momento:
Risadas na Corte
Essa não é a primeira interação descontraída entre advogado e ministro na Corte. Na sessão da 6ª turma do STJ em 2022, após a proclamação do resultado, a ministra Laurita Vaz fez constar a presença do patrono do réu, o ilustre advogado Alberto Zacharias Toron. A ministra ressaltou que sempre faz menção à presença dos advogados. Toron, de pronto, frisou a importância da referência, brincando que "senão o cliente não paga a passagem".
A ministra entrou na brincadeira ao concordar com o advogado - um dos mais afamados do país - dizendo que provavelmente sem o pagamento do cliente, ele não teria como voltar para casa: "os advogados estão muito carentes".
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