O Trench Rossi Watanabe estruturou recentemente uma nova área administrativa para coordenar todas as suas atividades internas voltadas a ESG (sigla do inglês para questões ambientais, sociais e de governança). A nova área é liderada pelo diretor Jurídico e de Compliance, Gustavo Biagioli, e unificou a governança, que já estava sob sua gestão, com os comitês de responsabilidade social corporativa e ambiental do escritório.
O departamento vem otimizando processos e estabelecendo metas transversais para os três pilares de ESG do escritório. O objetivo é tornar o trabalho mais estratégico e direcionado, em linha com as melhores práticas do mercado. "A atuação precisa ser integrada para alcançar o seu potencial máximo. Hoje, temos um norte bem definido, que permeia todos os pilares de atuação dentro do amplo escopo do ESG", explica Biagioli.
Para Simone Dias Musa, managing partner do Trench Rossi Watanabe, o novo passo é relevante para a evolução do mercado jurídico, uma vez que cada vez mais clientes - sobretudo aqueles com operação multinacional - têm priorizado fornecedores com políticas internas de ESG bem estruturadas. "O escritório é um fornecedor importante e estratégico para multinacionais, que aplicam regras de contratação rigorosas e priorizam escritórios com práticas de ESG consistentes. Como um prestador de serviços estratégico para os nossos clientes, atender a esses requisitos de forma profissional, integrada e transversal será uma exigência cada vez mais recorrente. A área tornou-se fundamental para a estratégia de administração do escritório", comenta.
Segundo Biagioli, ter uma área interna de ESG bem estruturada confere ainda mais credibilidade aos serviços jurídicos prestados, demonstrando na prática o compromisso com a sustentabilidade. "No setor jurídico, muitos escritórios disponibilizam especialistas para vender o serviço de ESG aos seus clientes. A prática do Trench Rossi Watanabe, por exemplo, é uma das mais reconhecidas nessa área de consultoria legal. No entanto, mostrar como o ESG é feito dentro de casa nos dá ainda mais credibilidade e mostra que praticamos o ‘walk the talk'", conta ele.
Equipe diversa foi fundamental para o desenvolvimento da área de ESG
Atualmente, 62% dos colaboradores que compõe a área de ESG interno são mulheres, 46% são pessoas negras e 31% se formaram em áreas que não são o Direito. A diversidade em outros pilares também é forte, com colaboradores de faixas etárias diversas e pessoas com deficiência. Todas as novas contratações da área são feitas por meio de vagas afirmativas.
Para Gustavo Biagioli, a composição da equipe foi essencial para a idealização da área interna de ESG do escritório, ainda em meados de 2023. "Ter uma equipe diversa é fundamental, pois pessoas de diferentes contextos e modos de pensar trazem maior variedade de ideias e de soluções no dia a dia. Só temos uma certeza: Não vamos parar por aqui. Ainda temos muito a fazer e a evoluir. Seguiremos investindo na senioridade e no profissionalismo de uma área administrativa focada em ESG como parte da nossa estrutura moderna de gestão."
"A criação da área, inédita entre os principais escritórios de advocacia do país, reflete nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental corporativa e com a boa governança. Estamos confiantes de que esta estratégia nos permitirá continuar a prestar serviços jurídicos de alta qualidade, ao mesmo tempo em que contribuímos para um futuro sustentável", avalia.
As sócias Clarissa Machado e Anna Mello, respectivamente líderes dos comitês de Pro Bono e de Responsabilidade Social Corporativa e DE&I, são as sponsors da nova área de ESG e seguem na liderança dos respectivos comitês, contando com o apoio administrativo da equipe de ESG.