A Policia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira, 10, três homens suspeitos de venderem drogas em local próximo ao STF.
Diferentemente do que publicado em alguns jornais, o caso não ocorreu nas dependências do Tribunal, mas em estacionamento próximo à Corte.
Foram presos três homens que, de acordo com a polícia, repassavam a droga a um servidor que, por sua vez, revenderia em tribunais e órgãos públicos, a partir de "encomendas" via WhatsApp.
Em nota, o STF afirmou que não há registro de envolvimento de nenhum servidor do Tribunal na prática de crimes.
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Na casa dos alvos, a polícia apreendeu maconha, balança de precisão, celulares e dinheiro. Todos os presos tinham passagem pela polícia por tráfico de drogas ou pela lei Maria da Penha.
Segundo a Corte, a administração do STF já tentou, por diversas vezes, regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do Iphan.
Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de prisão.
Veja a íntegra da nota do STF:
A investigação da Polícia Civil diz respeito a fornecimento que teria ocorrido em estacionamento próximo ao Supremo Tribunal Federal, mas que não pertence ao Tribunal. A administração do STF já tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do IPHAN. Além disso, não há registro de envolvimento de nenhum servidor do Tribunal na prática de crimes. O STF tem fornecido informações quando consultado pelos investigadores.