O futebol, o esporte mais querido e pulsante do Brasil, transcende fronteiras e até mesmo os imponentes corredores do STF. Nos bastidores da Justiça, entre decisões e debates, pulsa o coração vibrante de uma fanática torcida formada pelos eminentes ministros.
Nessa partida jurídico-futebolística, o time da seleção Suprema exibe suas cores com orgulho. Nas arquibancadas, os ministros se dividem entre os apaixonados pelo Santos, como os fervorosos Gilmar Mendes e André Mendonça, e os entusiastas do Flamengo, com os ministros Luís Roberto Barroso e Nunes Marques liderando os cânticos.
O Rio de Janeiro, berço de encantos e rivalidades, tem o seu espaço no STF. O ministro Luiz Fux defende as cores do Fluminense, enquanto Flávio Dino carrega o manto botafoguense, acrescentando ainda mais emoção ao cenário carioca.
Não podemos esquecer dos times paulistas que brilham nos gramados e nas mentes dos ministros. O Corinthians tem em Alexandre de Moraes um torcedor fervoroso, o Palmeiras conta com o apoio de Dias Toffoli, e o São Paulo encontra respaldo na figura de Cristiano Zanin. Uma verdadeira disputa nos campos de futebol.
Originário de Rondinha/RS, o ministro Edson Fachin não deixa de demonstrar sua paixão pelo Coxa, representando as cores do clube com todo o ímpeto do coração gaúcho.
Por fim, Cármen Lúcia é imparcial e declara não ter preferência por nenhum time. No entanto, ousamos especular que até mesmo ela não resista à magia contagiante dos jogos da Copa do Mundo, um espetáculo capaz de unir corações e despertar a paixão até nos mais isentos.
Com efeito, o futebol e o Direito se entrelaçam, proporcionando um espetáculo que transcende as barreiras do tribunal e conquista a simpatia de todos, inclusive dos mais resolutos juízas.
Gilmar Mendes – Santos
Cármen Lucia – Sem time
Dias Toffoli – Palmeiras
Luiz Fux – Fluminense
Luís Roberto Barroso – Flamengo
Edson Fachin – Coritiba
Alexandre de Moraes – Corinthians
Nunes Marques – Flamengo
André Mendonça – Santos
Cristiano Zanin - São Paulo
Flávio Dino - Botafogo
Curiosidades
Em 2018, na festa em que celebrou sua posse como presidente do STF, o ministro Dias Toffoli foi presenteado pelo ministro Alexandre de Moraes. O presente não poderia ser melhor para um torcedor: uma camisa do Palmeiras, assinada pelos jogadores da equipe. Ao entregar o vestuário, Moraes lamentou: “Ele é palmeirense, o que é trágico, porque eu sou corintiano.” Completou, quando fez questão de segurar a camiseta para fotos: “É triste ter que segurar isso”.
Toffoli brincou dizendo que era “a diversidade” e Moraes terminou falando que iria ser “expulso do Corinthians”.
Corintiano
Por falar em Corinthians, quando as sessões plenárias deixaram de ser realizadas no edifício do STF, os julgamentos ganharam uma cara mais "pessoal" com os ministros participando de suas casas. Moraes, por exemplo, mostrou seu lado corintiano - já sabidamente conhecido - ao beber água na caneca do timão.
Peixe
André Mendonça esteve na Vila Belmiro ao lado do presidente Jair Bolsonaro no clássico contra o São Paulo, pelo Brasileirão de 2019. Também esteve na Vila em jogo festivo no final do ano passado, que contou também com a participação do presidente Jair Bolsonaro. O ministro já publicou nas suas redes sociais que se tornou sóciorei do time.
Botafogo
Na sabatina, o aprovado Flávio Dino brincou ao responder o senador Sergio Moro se continuaria usando as redes sociais. "Eu preciso de algum lugar para falar do Botafogo."
Flamengo até morrer
Também teve sua demonstração de amor o ministro aposentado Marco Aurélio. Em sessão plenária, enquanto proferia seu voto, o celular do ministro começou a tocar em alto e bom som: "Uma vez Flamengo, Sempre Flamengo".
A situação gerou risos no plenário. "Essa identificação não me abandona. Me acompanha o tempo todo", brincou. "Eu acompanho", respondeu o ministro Luís Roberto Barroso, também flamenguista.