O projeto ‘Aprendendo Direito’, desenvolvido pelo Instituto Andrade Maia – braço social do escritório Andrade Maia Advogados – e que tem por objetivo capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social para trabalhar em escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, foi reconhecido com o 3º lugar na categoria Responsabilidade Social, do Prêmio Lumen. Promovida pelo Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa) e pelo Sindicato das Sociedades de Advogados dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (Sinsa), a premiação reconhece as boas práticas de gestão em escritórios de advocacia e suas ações sociais, que geram impactos positivos na comunidade.
Esta é a segunda condecoração recebida pelo ‘Aprendendo Direito’, que já foi reconhecido também na categoria Diversidade & Inclusão: Contribuição Extraordinária, da Chambers and Partners, organização internacional de pesquisas independentes especializada em publicações de tema jurídico.
“O Aprendendo Direito é um projeto revolucionário que atende uma necessidade social de trazer o jovem vulnerável para dentro do universo jurídico, num país com quase dois milhões de advogados e sem nenhum curso preparatório ao exercício das atividades paralegais. Bom para os jovens, para as empresas e escritórios, e excepcional para a sociedade", avalia Fabio Goldschmidt, idealizador do projeto e sócio-fundador do Andrade Maia Advogados.
Manoela Siqueira Neumann, líder do projeto e também sócia do escritório, destaca a importância do reconhecimento para potencializar o alcance da iniciativa. “Somos muito gratos por esse importante reconhecimento. A visibilidade e credibilidade que este prêmio traz ao projeto tem o potencial de contribuir para a formação e para o futuro de milhares de jovens", avalia.
O ‘Aprendendo Direito’ é um curso gratuito de formação de assistentes para escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos, dirigido a jovens em situação de vulnerabilidade social. A primeira edição durou dois meses, sendo guiada pelo Instituto Ser + e ministrada pelos sócios do Andrade Maia Advogados. De acordo com Manoela, em média 40% do quadro de colaboradores é constituído por apoio administrativo sem formação jurídica.
“Essa falta de preparo aumenta sensivelmente os riscos no trato de informações delicadas e dados sigilosos, na relação com autoridades, na movimentação de processos e na própria compreensão do jargão jurídico”, avalia. “O nosso projeto se propõe a atacar justamente esse problema, de forma consciente e sustentável, mediante o oferecimento de um programa estruturado de formação. Nos dedicamos a criar um diferencial competitivo para esses jovens, que possa ser destacado em seu currículo e valorizado pelo mercado”, afirma.