Juiz não pode ser encantado com sua voz, com sua imagem e com holofote. Se faz isto, está no ramo errado. É essa a opinião externada pelo futuro ministro da Justiça Flávio Dino nesta segunda-feira, 19, ao ser entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura.
Sem citar nomes, o senador referiu-se a Sergio Moro ao citar um caso “muito conhecido” de um juiz que se encantou pelos holofotes e usou a toga para fazer política.
"Se a pessoa gosta – e é legítimo que goste – se a pessoa gosta de ser vista, ou bem vista poeta maioria, ele tem vários ofícios que pode exercer: político, jogador de futebol, cantor, dupla sertaneja, mas juiz não."
Segundo Dino, “quando o juiz resolve viver às custas do aplauso, ele degenera".
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