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CNJ promove semana para conciliação entre partes; veja como participar

Caso o cidadão ou a instituição tenha interesse em incluir o processo na "semana da conciliação", deve procurar, com antecedência, o tribunal em que a demanda tramita.

7/11/2022

De 7 a 11 de novembro, o CNJ promoverá a XVII Semana da Conciliação. A campanha, realizada anualmente pelo órgão desde 2006, envolve os Tribunais de Justiça, Tribunais do Trabalho e Tribunais Federais, bem como admite a participação de qualquer cidadão que seja parte em um processo judicial. 

Como participar?

Para a semana nacional da conciliação, os tribunais selecionam os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envolvidas no conflito. Assim, caso o cidadão ou a instituição tenha interesse em incluir o processo na semana, deve procurar, com antecedência, o tribunal em que a demanda tramita.

As conciliações pretendidas durante a semana são chamadas de processuais, ou seja, quando o caso já está na Justiça. No entanto, há outra forma de conciliação: a pré-processual ou informal, que ocorre antes de o processo ser instaurado e o próprio interessado busca a solução do conflito com o auxílio de conciliadores ou mediadores. Esta pode ser realizada nos centros judiciários de solução de conflitos e cidadania existentes em cada tribunal.

O núcleo ou o centro de conciliação encontra-se na Justiça:

CNJ promove semana da conciliação de 7 a 11/11; saiba como participar.(Imagem: Freepik)

Mediação e conciliação

A mediação é uma forma de solução utilizada em conflitos multidimensionais ou complexos, na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam a melhor solução. A conciliação, entretanto, é um método utilizado em conflitos mais simples, em que o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. 

As duas técnicas são norteadas por princípios como informalidade, simplicidade, economia processual, celeridade, oralidade e flexibilidade processual.

Os mediadores e conciliadores atuam de acordo com princípios fundamentais, estabelecidos na resolução 125/10: confidencialidade, decisão informada, competência, imparcialidade, independência e autonomia, respeito à ordem pública e às leis vigentes, empoderamento e validação.

Informações: CNJ.

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