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Especialista da Deep Legal aborda vantagens da advocacia data driven

De acordo com a Deep Legal, o uso de softwares e aplicativos aliado ao conhecimento dos profissionais do Direito aumenta a produtividade e amplia a capacidade analítica dos operadores jurídicos.

29/8/2022

O Brasil tem um dos maiores mercados jurídicos do mundo, com 1,2 milhão de advogados e aproximadamente 75 milhões de processos judiciais em tramitação, segundo informações do CNJ, divulgados em 2021. Com este volume de dados em circulação, de acordo com a Deep Legal, cada vez mais os profissionais do Direito estão buscando soluções tecnológicas para otimizar os departamentos e escritórios de advocacia, com uma abordagem data driven que amplie a capacidade analítica dos operadores jurídicos.

Para Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, lawtech especializada em inteligência e gestão preditiva, a adoção de tecnologias como Legal Analytics, Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial, propõe trazer mais inteligência e eficiência ao jurídico.

“O uso dessas ferramentas vem em conjunto com a análise de dados e transformação digital que ocorre em todos os setores da economia e tem muito a acrescentar à advocacia. A proposta é integrar as soluções tecnológicas aos conhecimentos teóricos e práticos dos profissionais, trazendo mais assertividade analítica e celeridade na gestão dos processos”.

(Imagem: Pexels)

Vanessa Louzada explica que a advocacia do futuro é data driven e os profissionais que melhor se adaptarem vão se destacar no mercado. “Essa transformação digital exige uma mudança de mindset do advogado, a partir de utilização de metodologias ágeis, inovação e equipes multidisciplinares”.

Ela destaca as vantagens que os profissionais têm ao adotar a advocacia baseada em dados:

  1. Acompanhar as transformações da sociedade e do Judiciário de forma analítica;
  2. Analisar cenários da sociedade de forma sistêmica;
  3. Possuir visão holística do Direito;
  4. Ter camadas de conhecimento técnico e capacidade preditiva de consenso com proposituras de caminhos alternativos (alinhado às prioridades do cliente);
  5. Fazer análises diagnósticas e prognósticas;
  6. Compartilhar descobertas e conhecimento generalizado de dados (maturidade analítica);
  7. Argumentação analítica (Storytelling);
  8. Fazer parte dos resultados como influenciador das decisões.

Entre os benefícios que devem ser considerados estão a redução dos custos e o aumento da produtividade da equipe jurídica, que gasta menos tempo na realização de tarefas e pode se dedicar à análise dos casos, com informações reais e precisas, para subsidiar a tomada de decisão. Como exemplo, Vanessa Louzada cita os bons resultados obtidos por clientes da lawtech que adotaram as ferramentas tecnológicas no dia a dia do jurídico, com o uso de Legal Analytics.

Com uma taxa de acerto de 84% nas previsões judiciais, a tecnologia da Deep Legal reduziu em 66% o estoque de processos de uma fintech de cartões e acelerou a resolução dos processos de um banco, reduzindo em 72% o tempo de tramitação.

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