O morador que atirou e matou Lucas Soares Dantas Valença, mais conhecido como “hipster da Federal”, agiu em legítima defesa. Esta foi a conclusão da Polícia Civil sobre o caso ocorrido no início de março em Buritinópolis, zona rural de Goiás. O inquérito foi concluído e enviado à Justiça goiana.
O homem que realizou os disparos foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo e responde em liberdade, após ser preso em flagrante, pagar fiança e ser liberado.
Relembre o caso
O hipster da Federal morreu no último dia 3 de março. De acordo com o inquérito, Lucas estava "transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel".
O documento, assinado pelo delegado Alex Rodrigues, diz ainda que o morador comunicou que estava armado e atirou para resguardar a sua integridade física e de sua família.
"A arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando."
Hipster da Federal
O policial Federal ficou conhecido ao fazer a escolta do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, quando o político foi preso em 2016. Lucas ganhou os holofotes por causa do seu visual hipster.
Ele também participou da busca por Lázaro Barbosa, que aconteceu no ano passado, em Goiás.