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Após 4 tentativas, carta do TSE ao Telegram é devolvida

O presidente do Tribunal, ministro Barroso, enviou ofício ao Telegram - que não tem escritório no Brasil - para pedir cooperação no combate à desinformação.

4/2/2022

Em dezembro do ano passado, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, enviou ofício ao diretor executivo do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação. A carta, no entanto, nunca foi recebida pela empresa. Após quatro tentativas do Correio, a carta retornou ao Tribunal.

Após 4 tentativas, carta do TSE ao Telegram é devolvida.(Imagem: Montagem Migalhas | Nelson Jr./SCO/STF)

Campanha contra desinformação

O Telegram não possui escritório no Brasil. Por esse motivo, Barroso sugeriu que o encontro ocorresse com algum representante da plataforma para estabelecer contato entre o TSE e o app para avaliar possíveis ações a serem adotadas. O ofício foi enviado a Pavel Durov, CEO da empresa.

No documento, o ministro Barroso ressaltou que o Telegram é um aplicativo de mensagens de rápido crescimento no Brasil, estando presente em 53% de todos smartphones ativos disponíveis no país.  No entanto, é por meio do Telegram que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral estão sendo disseminadas sem qualquer controle.

Tentativas

A primeira tentativa foi feita no dia 26 de dezembro. Nessa ocasião, o objeto não foi entregue sob a justificativa de “carteiro não atendido”.

A segunda tentativa ocorreu em 27 de dezembro. Dessa vez, a carta não foi entregue porque a empresa não tinha expediente. No mesmo dia, horas mais tarde, uma nova tentativa foi feita e, mais uma vez, o carteiro não foi atendido. A última tentativa foi em 29 de dezembro: “empresa sem expediente”.

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