A obra "Enfermagem Forense" (Manole - 384p.), organizada por Genival Fernandes de Freitas, Taka Oguisso e Magali Hiromi Takashi, traz uma abordagem inédita no Brasil e implicações para as práticas profissionais no âmbito da saúde.
A Enfermagem Forense é uma área de saber e de práticas mais desenvolvida em países como Portugal, Estados Unidos e Japão. Costuma chamar a atenção dos mais variados tipos de profissionais pela sua semelhança com os seriados de ficção, que usam a perícia e a investigação para solucionar crimes, na maioria das vezes, de alta complexidade.
Na América Latina, a área está nascendo, e o Conselho Federal de Enfermagem,de forma visionária, já reconhece esta especialidade desde 2011 (Resolução 389/11). Um enfermeiro forense é responsável por prestar assistência especializada a vítimas dos mais variados tipos de violência e agressores, e deve estar preparado para lidar com os traumas físicos, psicológicos e sociais de cada caso ou desastre de massa. Além disso, o enfermeiro deve dominar o conhecimento sobre os sistemas legais, recolher provas e prestar depoimentos em tribunais. São profissionais ponte entre a Legislação e as Ciências da Saúde.
Outras áreas de atuação do profissional forense são: investigação da morte, enfermagem psiquiátrica forense, preservação de vestígios, consultoria e enfermagem forense carcerária.
Sobre os organizadores:
Genival Fernandes de Freitas é enfermeiro e advogado. Professor Titular do Departamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Líder do Grupo de Pesquisa “História, Bioética e Legislação da Enfermagem”, cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordenador Acadêmico do Centro Histórico Cultural da Enfermagem Ibero-Americana da EEUSP. Membro Acadêmico da Academia Brasileira de História da Enfermagem, Cadeira Edith de Magalhães Fraenkel.
Taka Oguisso é enfermeira, advogada e sanitarista. Doutora em Saúde Pública e Livre-docente em Enfermagem. Professora Titular (aposentada) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Enfermeira Consultora e Diretora Executiva Adjunta do Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE), Genebra, Suíça, de 1987 a 1998. Vice-Presidente da Federación Iberoamericana de Historia de la Enfermería (FIHAE), com sede no México. Membro Acadêmico da Academia Brasileira de História da Enfermagem, cadeira Profa. Dra. Amália Corrêa de Carvalho.
Magali Hiromi Takashi é enfermeira. Doutora e Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Pós-Doutorado, em 2020, pela EEUSP. Doutorado-Sanduíche na Universidade de Alicante (Espanha). Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela EEUSP. Membro do Grupo de Pesquisa História, Bioética e Legislação da Enfermagem ENO/EEUSP/CNPq, Academia Brasileira de História da Enfermagem (ABRADHENF) e Academy of Forensic Nursing (AFN). Especialista em Ciências Criminais, Auditoria em Enfermagem, Enfermagem do Trabalho, Programa Saúde da Família, Saúde Mental. MBA em Marketing e Branding para Profissionais da Saúde. Professora e Preceptora da Medicina na Universidade Anhembi Morumbi.
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Ganhador:
Adalberto Sanches