Uma promotora do MP/DF utilizou suas redes sociais para publicar imagens com cartazes nazistas e mensagens de apoio a Adolf Hitler. As informações foram divulgadas pelo site Congresso em Foco e repercutidas pelo O Globo, Metrópoles e G1.
Segundo o portal, todos os posts foram feitos no Facebook da promotora em 17 de setembro de 2016 e ainda estavam disponíveis na rede social até a manhã da última terça-feira, 21. Após a repercussão, entretanto, a servidora restringiu o acesso ao seu perfil.
Entre os cartazes divulgados, há exaltações ao Führer (líder, em português) e imagens da suástica. Em uma das publicações consta também a mensagem “Kämpft für führer und volk” ("lute pelo líder e pelas pessoas”, em tradução livre). Outra conclama os trabalhadores a serem soldados de Hitler.
A apologia ao nazismo é considerada crime no Brasil e está enquadrada na lei 7.716/89. As punições podem levar à multa e à prisão.
“Cura gay”
Essa não é a primeira vez que a promotora se envolve em polêmicas. Em outra ocasião, ela ficou conhecida por arquivar uma denúncia contra professor que prometia a chamada “cura gay”. Ao assinar o parecer, a servidora classificou a tal da “cura” para a homossexualidade como liberdade de expressão.