O tema diversidade e inclusão tem sido pauta recorrente no mundo corporativo. Antes apenas atrelada às ações afirmativas com relação aos profissionais com deficiência, hoje já é abordada de forma abrangente.
Sejam divididos em idade, gênero, etnia, orientação sexual, portadores de deficiência e outros mais, o reconhecimento destes grupos de diversidade é de suma importância para a implementação de ações voltadas para uma cultura organizacional inclusiva, que vai desde o processo de contratação até a condução de projetos voltados para estas pessoas no trabalho.
Quanto ao gênero, segundo o estudo “Diversity Matters”, realizado pela consultoria McKinsey, na América Latina, só 11% dos cargos executivos são ocupados por mulheres, o que demonstra a enorme disparidade com relação à elas ocuparem cargos de liderança.
Ainda, na pesquisa “A Diversidade e Inclusão nas Organizações no Brasil”, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), de 2019, 40% dos respondentes relataram já ter presenciado discriminação no trabalho devido à identidade ou expressão de gênero, 35% por causa da idade e 30% por cor ou etnia.
Com resultados alarmantes, esse “acordar” das empresas para o tema é algo que tem trazido inúmeros benefícios ao mundo corporativo e a todos que dele participam, pois tem permitido um maior debate e reparações através da implementação de políticas voltadas para o apoio aos grupos diversos.
No Abi-Ackel Advogados Associados, sediado em BH e com mais de 100 colaboradores, a prática da inclusão foi determinante para a definição de sua cultura. Com uma CEO mulher no comando da banca, quebrar a barreira do preconceito foi primordial para o sucesso. De acordo com a Executiva, Loyanna Menezes, a riqueza da diversidade não pode ser desprezada. Segundo ela, um grupo diverso é rico à medida que tem a participação de pessoas diferentes, com pensar e bagagens diferentes.
As ações desenvolvidas pela banca não passaram despercebidas pela recém-lançada publicação da Editora Análise, “Análise Advocacia Diversidade e Inclusão”, que reuniu dados, entrevistas, informações e iniciativas de escritórios que já começaram a construir uma advocacia mais diversa e inclusiva. O Abi-Ackel já se destaca no setor por ter uma diretoria totalmente focada em GENTE.
Através dos seus programas de Responsabilidade Social, D&I está presente no dia a dia do Escritório. Além de ações de comunicação voltadas para LGBTIQA+, raça e etnia, um programa inteiramente voltado para as mulheres do escritório foi criado: "no Abi+Elas, trabalhamos temas como autoconhecimento, proatividade, empoderamento e muitos outros que estimulam a promoção das mulheres no mercado e no próprio escritório. A própria estrutura de gestão do escritório mostra seu engajamento com relação à diversidade de gênero, com mais de 70% das mulheres compondo a Diretoria", comenta Izabela Vorcaro, Gestora de GENTE.
Ainda, de acordo com a Diretora de Comunicação do Escritório, Sabrina Teixeira, "falar de inclusão é falar sobre ter espaço, sobre valorização e respeito e nossas iniciativas e ações são pensadas a partir do conhecimento que temos sobre cada uma das pessoas que fazem parte do Abi-Ackel. Quando aproveitamos a visão de mundo e experiência de cada pessoa, conseguimos ter um ambiente plural e democrático e isso agrega valor a estratégia do Escritório".
Segundo a CEO da Banca, a pauta deve ser continuar sendo essa, pois o investimento em D&I é certo. Com vivências parecidas, as discussões e soluções encontradas para problemas, serão parecidas. Empresas com perspectivas e experiências distintas, que conhecem, apoiam e cuidam de seus profissionais, possuem uma visão ampla, variada e inovadora, que contribui para melhores entregas e resultados. O D&I é vantagem competitiva, afirma Loyanna Menezes.