Os ministros do STF analisarão em plenário virtual a validade da delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O relator Edson Fachin pautou o tema para a sessão que começa no dia 21/5 e termina no dia 28 do mesmo mês.
A decisão de Fachin acontece pouco tempo depois da PF pedir a abertura de inquérito contra o ministro Dias Toffoli por supostas vendas de decisões. Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para beneficiar prefeitos do Estado do Rio de Janeiro em processos no TSE.
A investigação tem como base a delação de Sergio Cabral, condenado a mais de 300 anos, por inúmeros crimes.
No caso que será analisado no plenário virtual, a PGR pede que o Supremo invalide o acordo da PF com o ex-governador, homologado por Fachin em fevereiro do ano passado.
Manifestação
Para o jornal Folha de S.Paulo, o ministro Toffoli afirmou, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. Toffoli refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.