A desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª câmara Criminal do TJ/RJ, negou, na madrugada deste sábado, 20, pedido de substituição de prisão preventiva por domiciliar, feito pelo advogado Paulo Catta Preta em benefício de Fabrício Queiroz, ex- assessor do senador Flávio Bolsonaro.
Decisão foi liminar. Mérito do HC ainda será analisado pelo colegiado. O processo está sob segredo de Justiça.
No pedido, a defesa destaca a pandemia do coronavírus e afirma que Queiroz tem câncer no cólon, tendo se submetido a cirurgia de próstata há dois meses.
Prisão
Fabrício Queiroz foi preso na última quinta-feira, 18, em Atibaia, interior de SP, em investigação que apura esquema de “rachadinha” na Alerj, em que assessores devolveriam parte do salário ao então deputado Flávio Bolsonaro, além de lavagem de dinheiro.
A prisão foi decretada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do TJ/RJ.
A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
Segundo informações dadas pelo caseiro da propriedade à polícia, Queiroz estava no local havia mais de um ano.
No mesmo dia, o ex-assessor foi transferido para o Rio de Janeiro, onde está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 8.
Devido à pandemia de covid-19, Queiroz ficará isolado por 14 dias, em uma cela de 6m2, com chuveiro, sanitário e pia.