Senado aprova mudanças no ISS
O Senado aprovou o substitutivo do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ao projeto de lei complementar da Câmara (PLC n° 70/2002) que atualiza a base de cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e inclui novos serviços, decorrentes do avanço tecnológico. A base vigente era de 1968. O relator irá analisar duas emendas e o projeto terá votação em turno suplementar.
Pelo acordo, o relator Romero Jucá acataria a emenda de Tasso e Bornhausen e, em troca, rejeitaria a de Bezerra. Renan disse que seu partido, que é o maior do Senado e tem 13 ex-governadores e um ex-presidente da República, não participou do acordo.
A discussão sobre o projeto durou mais de duas horas, com os senadores oposicionistas criticando o que consideravam mais um aumento da carga tributária, como Jefferson Péres (PDT-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alvaro Dias (PDT-PR), Jorge Bornhausen (PFL-SC), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Jonas Pinheiro (PFL-MT) e Rodolpho Tourinho (PFL-BA). O senador Fernando Bezerra defendeu sua emenda, alegando que quem constrói e vende um prédio presta um serviço a si próprio e, portanto, não pode pagar ISS.
Ele teve o apoio do senador Paulo Octávio (PFL-DF), que é empresário do ramo imobiliário. e disse que há uma crise no setor.
O líder do PFL, senador José Agripino (RN), disse que o projeto iria sufocar profissionais liberais, principalmente. "E eles já estão sufocados pelo aumento da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), pelo aumento de 3% para 7,6% da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) - o que o governo está fazendo é matar a atividade econômica.", diz.
*Fonte: Agência Senado
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