Nesta quinta-feira, 19, a PF cumpre mandados de prisão temporária de dois suspeitos envolvidos no esquema de hackers das mensagens trocadas entre Moro e Deltan. Um deles é programador.
As prisões ocorreram no âmbito da 2ª fase da operação Spoofing, que investiga a invasão de celulares de pelo menos mil pessoas, entre elas autoridades brasileiras.
Segundo o jornal Estadão, cerca de 30 policiais participaram das ações realizando buscas em quatro imóveis ligados aos investigados. As ordens foram cumpridas em São Paulo, Sertãozinho e Brasília.
Primeira fase
A 1ª fase da operação Spoofing foi deflagrada no dia 23 de julho e resultou na prisão de quatro suspeitos de acessar, sem autorização, o telefone celular do ministro da Justiça Sergio Moro. Os detidos também são suspeitos de terem interceptado e divulgado parte das comunicações do ministro.
Após a operação, em coletiva à imprensa, a PF informou que cerca de mil números telefônicos diferentes podem ter sido alvo da quadrilha suspeita de hackear o aplicativo de mensagens Telegram De acordo com a polícia, o celular do presidente Jair Bolsonaro também foi alvo dos harckers.
A PF afirmou também que a investigação é conduzida desde pelo menos abril, quando procuradores da força tarefa da Lava Jato passaram a relatar algumas ligações recebidas em seus aparelhos originadas do próprio número. Em junho, Moro e outras autoridades informaram ocorrência semelhante.
A polícia conseguiu então chegar aos números de IP, que são relacionados à conexão à internet, dos dispositivos que supostamente executaram os ataques.
Vazamentos
Migalhas reuniu, em site exclusivo, todas as informações e desdobramentos dos vazamentos envolvendo a operação Lava Jato. Acesse: vazamentoslavajato.com.br