Se o conceito de revolução é fortemente empregado pelo movimento operário no século XIX, os movimentos sociais posteriores à década de 1960 deixam de ser definidos pelo conceito de classe social e evidenciam uma pluralidade de formas de vida e de lutas políticas.
O uso público da razão, a deliberação na esfera pública e a conquista de direitos de cidadania passam a ser elementos centrais para a compreensão de emancipação. Para o autor, não há uma escolha histórica pela reforma em detrimento da revolução – é a própria oposição entre reforma e revolução que perde sentido nos debates políticos das democracias contemporâneas.
Sobre o autor:
Rúrion Melo é professor de Teoria Política do Departamento de Ciência Política da USP, pós-doutor em Teoria das Ciências Humanas pelo CEBRAP e doutor em Filosofia pela USP. Pesquisador do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP.
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Ganhador:
Bonifacio Guardia, de SP.
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