Em entrevista à TV Migalhas, o advogado Giancarllo Melito, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados, fala sobre os meios eletrônicos de pagamento e o futuro das negociações virtuais. Professor da FGV, o especialista explica que o Banco Central vêm, desde 2013, incentivando e facilitando o mercado para a expansão de carteira digitais para atingir parte da população brasileira que não tem acesso à banco.
Recentemente, o Conselho Monetário Nacional editou uma resolução criando as figuras da SCD – Sociedade de Crédito Direto e da SEP – Sociedade Entre Pessoas, institutos que permitem o empréstimo de dinheiro entre pequenas financeiras e de pessoa física para pessoa física, por meio de plataformas digitais.
"O Banco Central acredita que com essas medidas, a médio prazo, nós tenhamos uma redução do spread bancário. Mas o mercado aguardava ansioso por essas mudanças, porque era um dos poucos pontos que as empresas de meios eletrônicos de pagamento não podia oferecer aos seus clientes."
Para ele, não existe futuro sem os meios eletrônicos de pagamento. A tecnologia permite transações muito mais seguras, que traçam o rastro do dinheiro, mais baratas para o país e ainda retiram da informalidade boa parte da população.
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