Migalhas Quentes

Resultado do sorteio da obra "Todo Homem é uma Constelação" e "Revista do Advogado AASP – Estudos de Processo Civil em Homenagem ao Centenário de Theotonio Negrão"

As obras são uma homenagem ao jurista Theotonio Negrão.

5/12/2017

Não fique de fora! Cinco migalheiros serão premiados com a dupla de prêmios: "Todo Homem é uma Constelação" e "Revista do Advogado AASP – Estudos de Processo Civil em Homenagem ao Centenário de Theotonio Negrão", ambos dedicados ao inesquecível jurista Theotonio Negrão.

O livro "Todo Homem é uma Constelação" é uma coletânea de poemas, trovinhas livres e breves textos do jurista Theotonio Negrão, que dão conta de sua vida privada, desde a juventude, quando suspirava por uma bela de olhos verdes, até a idade madura, quando passou a sentir "fio dentro de mim".

"Percorrer as páginas dessa Constelação é chegar mais perto do renomado autor, saber que ao lado da interpretação das leis processuais, também lhe tomavam a atenção as disputas na AASP, a saudade da filha, os desmandos na política, questões prosaicas de todos nós".

A "Revista do Advogado AASP – Estudos de Processo Civil em Homenagem ao Centenário de Theotonio Negrão", coordenada por Marcio Kayatt e Sidnei Beneti, ex-ministro do STJ, homenageia e reverencia seu eterno presidente, cumpre seu mister institucional, fomentando a cultura jurídica através de artigos da lavra de respeitados juristas, enfrentando temas do novel diploma processual.

O renomado jurista:

Theotonio Negrão foi um advogado e jurista brasileiro nascido na cidade de Piraju, interior do Estado de São Paulo. Theotonio Negrão passou a infância na pequena Bariri, até os nove anos, quando foi para Juiz de Fora/MG estudar no internato do "Instituto Granbery". Aos 15 anos concluiu o segundo grau e, aos 17, apesar de gostar de Engenharia Química, ingressou na Faculdade de Direito do Largo S. Francisco por decisão do pai, serventuário da Justiça.

Durante o período acadêmico, admitido como excelente datilógrafo que era e como o foi por toda vida, no terceiro ano do curso começou a trabalhar no escritório do professor Noé Azevedo. Foi quando tomou gosto pela carreira.

Dedicou mais de 60 anos à profissão que exerceu sob a inscrição nº 3.569, na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo.

Sua primeira grande contribuição para o Direito surgiu em 1961, com o "Dicionário da Legislação Federal", editado pela Companhia Nacional de Material de Ensino, do MEC.
Desenvolveu também duas obras que hoje são indispensáveis a todos os estudantes de Direito e aos atuantes advogados do meio jurídico. O "Código Civil e Legislação Civil em Vigor", está em sua 33ª edição, e o "Código de Processo Civil e Legislação Civil em Vigor", já está na 46ª edição.

Membro da comissão de reforma do Código Civil da Secretaria da Justiça de São Paulo, Negrão atuou também como juiz titular do TRE/SP de 1979 a 1982. Preocupado com a atividade associativa, o processualista foi um dos fundadores da AASP - Associação dos Advogados de São Paulo, da qual foi presidente no biênio 1959/1960, além de ter sido conselheiro do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo.

Apaixonado pela Advocacia, Negrão chegou a ser cogitado duas vezes para ministro do STF, mas não aceitou por achar que não podia abandonar os clientes e por considerar-se "analfabeto em muitas matérias de competência da Corte".

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Ganhadores:

Pedro Henrique Loria Castro, advogado do Banco Fibra, de Carapicuíba/SP;

José Marcelo Lobato Silva Matida, de Curitiba/PR;

Gabriela Chaves Ramalho, de Pouso Alegre/MG;

Ana Paula Manrique Amaral, de Brasília; e

Brenda Louise Soares Santiago, de Nova Serrana/MG.

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