Inauguração
MJ inaugura primeiro presídio federal do País
O objetivo é abrigar bandidos de alta periculosidade, que comprometam a segurança dos presídios, que possam ser vítimas de atentados ou que estejam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). "Ao mesmo tempo em que ajudamos os estados a desarticular o crime organizado no sistema prisional, damos a eles condições para melhor ressocializar os demais detentos", destaca o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
A penitenciária federal de Catanduvas tem 12,6 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro módulos. É dotada de infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, como aparelhos de Raio-X e de coleta de impressão digital, detectores de metais e espectômetros – equipamentos que identificam vestígios de drogas, armas e explosivos.
O presídio será monitorado 24 horas por dia por cerca de 200 câmeras de vídeo. Parte delas está instalada em locais secretos que enviarão imagens em tempo real para três centrais de monitoramento – no próprio prédio, na delegacia da Polícia Federal de Cascavel (a <_st13a_metricconverter productid="43 km" w:st="on">43 km de Catanduvas) e na central de inteligência penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em Brasília.
Advogados, visitantes e funcionários serão submetidos a todos os procedimentos de segurança antes de entrarem na unidade. Duzentos e cinqüenta agentes penitenciários federais se revezarão nas guardas interna e externa. A comunicação deles com os presos só será permitida em caso de extrema necessidade e as conversas serão gravadas por microfones de lapela.
Outras quatro penitenciárias federais serão construídas no Brasil, a um custo médio de R$ 20 milhões, cada: uma em Campo Grande/MS, uma em Mossoró/RN, uma em Porto Velho/RO e uma no estado do Espírito Santo (o local ainda precisa ser definido).
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