Em um ano conturbado de violações aos advogados, o MDA - Movimento de Defesa da Advocacia realizou ontem sua tradicional confraternização. Durante o encontro, a entidade anunciou o vencedor da 1ª edição do Prêmio MDA – Medalha MDA, láurea que tem como propósito premiar a pessoa com maior destaque durante o ano na defesa das prerrogativas. Reconhecido pela autoria da lei 13.245, que altera o estatuto da advocacia, e pela relatoria da lei que regulamentou a sociedade unipessoal, o vencedor foi o deputado e advogado Arnaldo Faria de Sá.
Efusivamente aplaudido, o deputado propôs a união da classe e a criação de medidas para que se respeite a profissão. "Nós vivemos momentos difíceis, iguais aos que originaram o início do MDA e nós precisamos de novo retomar essa luta. Sem dúvida nenhuma é necessária a junção de todas as entidades da advocacia a nível nacional. O Brasil todo tem que se juntar e exigir também do congresso nacional as nossas 10 medidas de respeito à advocacia, de respeito à cidadania, de respeito à democracia. Isso é extremamente importante. Tenho certeza que o momento difícil que a gente vive, será superado se respeitarmos as leis e a constituição desse país."
Para chegar ao vencedor, foi realizado um amplo processo de consulta à cerca de 5.600 pessoas, incluindo advogados, membros dos três Poderes, do Ministério Público e Professores. Foram mencionados cerca de 50 nomes, de todas as regiões do Brasil. A comissão julgadora analisou os nomes e, pela atuação do deputado em dois projetos de lei, um como autor e outro como relator, chegou ao veredito de que ele seria o grande merecedor.
A comissão era formada por sete membros: Rodrigo R. Monteiro de Castro – Presidente do MDA, Marcelo Knopfelmacher – Presidente do Conselho do MDA, Sérgio Rosenthal – Ex-Presidente do MDA, Carlos Suplicy de Figueiredo Forbes – ex-Presidente do MDA, Marcos da Costa – presidente da OAB/SP, José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro – presidente do IASP, e Leonardo Sica – presidente da AASP.
____________________