Publicada em 2005, a obra conta a história da agência de publicidade W/Brasil e reproduz declaração de Gabriel Zellmeister, um dos fundadores da agência, segundo quem, se eleito presidente da República em 1989, Caiado saberia como esterilizar as mulheres nordestinas.
A 4ª turma manteve a condenação do TJ/GO em relação à editora, condenada a pagar R$ R$ 1 milhão ao parlamentar, e majorou os valores devidos por Fernando Morais e Gabriel Zellmeister de R$ 100 mil para R$ 250 mil cada.
Há 11 anos, quando o livro foi publicado Caiado chegou a ser processado por discriminação e foi alvo de um processo de cassação na Câmara por quebra de decoro parlamentar. Durante o processo, contudo, a Justiça de Goiás considerou que a história era falsa.
Relatora do recurso no STJ, a ministra Isabel Galotti considerou o caso grave, uma vez que Caiado teve seu nome veiculado em diversos meios de comunicação na época e até hoje é alvo de notícias sobre o caso na internet. "O caráter gravemente ofensivo das informações falsas justificam a reparação do dano ao lado da indenização pecuniária (…) Em que pese ser natural maior exposição por parte das pessoas públicas, não há espaço para que liberdade de informação se desvie para ofensas pessoais".