Migalhas Quentes

Provas que decorrem diretamente de busca e apreensão considerada nula são ilícitas

Decisão é do TRF da 3ª região.

6/8/2015

A 11ª turma do TRF da 3ª região negou provimento ao recurso interposto pelo MPF contra sentença que rejeitou denúncia de membros do escritório de advocacia Oliveira Neves e um cliente do referido escritório.

Consta no relatório que o feito foi parcialmente anulado desde o recebimento da denúncia em razão da ausência de constituição definitiva do crédito tributário, “o que configuraria falta de justa causa para a ação penal”. Na mesma decisão foi declarada extinta a punibilidade dos acusados.

O MPF interpôs recurso, porém o TRF concluiu que o magistrado a quo constatou no presente caso que as provas produzidas na fase inquisitorial derivaram de prova ilícita e, portanto, estão contaminadas pelo mesmo vício, “como os frutos de uma árvore envenenada que são”.

Assim, as provas produzidas no bojo do inquérito policial decorrem todas, diretamente, dos elementos colhidos com fundamento em mandado de busca e apreensão declarado nulo, razão pela qual se encontram, também, eivadas de nulidades.”

Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Leia mais

Migalhas Quentes

TRF - Ação contra advogado Oliveira Neves deve prosseguir

20/5/2011
Migalhas Quentes

STF ordena trancamento de uma ação penal contra Newton José de Oliveira Neves

22/2/2007
Migalhas Quentes

Advogado Oliveira Neves tem habeas corpus concedido

17/2/2006

Notícias Mais Lidas

Sancionada lei que altera Código Civil e padroniza atualização monetária e juros

1/7/2024

Após avaliar esforço do advogado, TJ/GO fixa honorários de R$ 50 mil em causa milionária

2/7/2024

Magistrado que negou prioridade a gestante já foi censurado pelo CNJ

1/7/2024

Estudante de medicina que desviou R$ 927 mil de formatura é condenada

2/7/2024

Advogado explica nova lei que padroniza índice de juros e correção

1/7/2024

Artigos Mais Lidos

Imposto sobre ITBI e transferência patrimonial para holdings

1/7/2024

TDAH pode se aposentar pelo INSS?

30/6/2024

Condomínios e porte de drogas para uso pessoal: O que muda com a mais recente decisão do STF

2/7/2024

Porte de drogas para consumo pessoal e o STF. Um problema antigo e com solução antiga

1/7/2024

Holding familiar: Desafios jurídicos e propostas de soluções

1/7/2024