De acordo com a denúncia, parte da propina paga a Duque foi direcionada, a pedido de Vaccari, por empresas do grupo Setal Óleo e Gás, controlado por Mendonça, para a Editora Gráfica Atitude Ltda. Para justificar e conferir aparência lícita aos repasses, as empresas do grupo, Setec e SOG, assinaram dois contratos com a Gráfica Atitude, que jamais prestou serviços reais, emitindo notas frias para justificar os pagamentos.
O parquet pede a condenação dos réus à restituição da verba, e ao pagamento, a título de indenização, de mais R$ 4,8 milhões.
Defesa
Em nota pública, o advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso (D'Urso e Borges Advogados Associados), disse que a nova denúncia é relativa somente à versão apresentada pelo delator Augusto Mendonça, por isso, estranha não ter havido aditamento da denúncia anterior.
O advogado afirma ainda que não há prova quanto à participação de Vaccari no esquema denunciado e que o ex-tesoureiro não foi questionado oficialmente sobre os novos fatos apontados.
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Processo: 5019501-27.2015.404.7000
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