De acordo com o sindicato, os torcedores "promoveram perseguições físicas e terrorismo psicológico" aos jogadores. "Eles estavam armados e expunham paus, pedras, facas e outras armas brancas, com o objetivo claro de atacar, agredir e até matar algum atleta, sob o argumento primitivo de baixa produtividade, visto que os resultados da equipe dentro de campo não vinham sendo positivos".
Eles informaram ainda que alguns atletas se esconderam, outros foram agredidos, sendo que essa situação durou por mais de três horas e só foi apaziguada com a chegada da PM. Para o sindicato, o Corinthians na condição de empregador deveria precaver-se devidamente para proteger seus funcionários dos impulsos de fúria de seus torcedores, sobretudo nos momentos de resultados negativos, como vinham acontecendo desde meados do segundo semestre de 2013.
Diante da situação, a associação alega que somente a indenização pecuniária tem o cunho real de minimizar o sofrimento ocasionado e tem força didática para que o clube encontre meios eficazes de impedir que esse episódio "medieval" se repita.
O sindicato observa, por fim, que os jogadores não podem exercem individualmente seu direito de ação indenizatória, visto que as represálias seriam ainda maiores e pelo fato de que muitos deles ainda possuem contrato de trabalho com o clube.
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Processo: 00004743-12.01450.200.88
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