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Convite da cerimônia de filiação de Eliana Calmon ao PSB circula em formato de santinho

Nesta quarta-feira, 18, a ministra Eliana Calmon encerra sua carreira na magistratura.

17/12/2013

Nesta quarta-feira, 18, a ministra Eliana Calmon encerra sua carreira na magistratura, se aposentando após 14 anos no STJ e 34 de magistratura. Já no dia seguinte, 19, Calmon irá se filiar ao PSB de Eduardo Campos - associado à Rede Sustentabilidade, de Marina Silva -, para concorrer ao Senado pela BA.

O convite da cerimônia de filiação já circula na caixa de e-mails de colegas do Judiciário, advogados e amigos da ministra aposentada. Confira:

Biografia

Eliana Calmon nasceu em 5 de novembro de 1944 em Salvador. Bacharel em Direito pela UFBA (Turma de 1968), suas funções atuais incluem, além de ministra do STJ, membro da Corte Especial e do Conselho de Administração do STJ e diretora-Geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados.

Calmon foi juíza Federal na BA nos anos de 1979 a 1989. Ministra substituta no TSE (biênio 2008/10), sua atuação ganhou destaque quando foi corregedora nacional de Justiça do CNJ, de 2010 a 2012.

Neste período, afirmou haver “bandidos de toga” na magistratura. Segundo Calmon, haveria uma infiltração de criminosos no Judiciário, que se escondiam atrás de suas posições. Parte da magistratura apoiou a declaração da ministra, mas muitas cartas de repúdio proliferaram à época.

A ministra destacou que apesar de haver maus juízes, “a imensa maioria dos 16 mil juízes do país é honesta, os bandidos são uma minoria”. Ela também afirmou que sua principal realização como corregedora foi manter as prerrogativas do CNJ que permitem a luta por mais transparência no Judiciário.

Candidatura

No início do ano surgiram as notícias de que diferentes partidos estariam rondando a ministra para lançar sua carreira política.

O desembargador Willian Roberto de Campos, do TJ/SP, encaminhou ao CNJ pedido de instauração de PAD para apurar a conduta da ministra, afirmando que Eliana teria praticado atividade político-partidária. Corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão determinou o arquivamento sumário da representação. Para Falcão, contudo, não há nada concreto que caracterize a atividade alegada.

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