A lei é derivada da MP 621/13, editada pela presidência da República para "diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da saúde".
A norma foi aprovada no último dia 16 pelo Senado, após passar por alterações em pontos polêmicos e tinha até 7/11 para ser sancionada. A competência de emitir registro provisório para que médicos estrangeiros atuem pelo programa foi transferida dos conselhos regionais de Medicina para o Ministério da Saúde. O texto também determina que o profissional formado no exterior revalide o seu diploma após três anos de trabalho no Brasil.
Na cerimônia de sanção da lei, que aconteceu no Planalto, a presidente ressaltou que os médicos brasileiros e estrangeiros são todos latino-americanos e pediu desculpas aos médicos cubanos que foram vaiados ao chegar em Fortaleza/CE. Dilma ainda informou que até abril de 2014 o total de médicos do programa será de 13 mil profissionais.