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Regularização das matrículas;
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critérios claros para escolha dos créditos;
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que as aulas de uma mesma matéria de um determinado ano sejam oferecidas em pelo menos duas salas, para que todos os alunos tenham horários possíveis para se matricular.
Em 14/8, o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade, prof. Heleno Torres, assinou termo de compromisso com as metas da greve. Desde então, docente e alunos têm participado de reuniões para deliberar sobre os pontos que levaram à paralisação.
Os estudantes pediram, então, uma reunião com a Congregação e afirmaram que, caso o diretor em exercício, Paulo Borba Casella, não o fizesse, recolheriam assinaturas necessárias para tal. Na última sexta-feira, 16, contudo, as reivindicações ganharam mais um capítulo e Casella renunciou ao cargo. Em comunicado, o professor afirmou que, devido à indefinição da sindicância instaurada contra ele, encontra-se impossibilitado de continuar a assegurar o exercício da direção.
Segundo regimento, quem deveria assumir o posto é o decano das Arcadas, Miguel Reale Júnior. O professor, contudo, encontra-se em licença-prêmio e não tomou posse do cargo.
Passou a exercer a direção, então, a segunda decana da FDUSP, Odete Medauar, que permanece no posto até o retorno do diretor Antônio Magalhães Gomes Filho, afastado, segundo DCE da USP, por problemas de saúde na família.
A previsão é de que a greve seja mantida, pelo menos, até a próxima assembleia estudantil, ainda sem data para acontecer.