O procurador-geral da República Roberto Gurgel terá até o próximo dia 16 para apresentar os contra-argumentos. Em seguida, Joaquim Barbosa reunirá o material apresentado pelas defesas e pela acusação e preparará seu voto. Não há data para levar o processo para plenário.
Após o julgamento dos embargos de declaração, as defesas ainda podem entrar com os embargos infringentes. Eles permitem novo julgamento nos casos em que houve pelo menos quatro votos pela absolvição. Esse recurso é admitido pelo regimento interno do STF, mas alguns ministros acreditam que a ferramenta não pode ser mais usada porque foi suprimida da legislação comum na década de 1990. Caso os recursos sejam admitidos, terão que ser distribuídos a novo relator e revisor.