O julgamento do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes foi adiado para 4 de março de 2013. A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem/MG, autorizou o desmembramento do processo, porque o ex-jogador destituiu um de seus representantes, o advogado Rui Pimenta, e nomeou Lúcio Adolfo da Silva para atuar ao lado de Francisco Simim em sua defesa. O novo advogado disse não ter conhecimento suficiente do caso e alegou que precisaria de mais tempo para se inteirar do processo.
Bruno também tentou dispensar Simim, mas a juíza Marixa Fabiane não permitiu que o ex-atleta se desfizesse de seus dois advogados e manteve Simim na causa. No entanto, nesta quarta-feira, 21, Simim apresentou peça de substabelecimento, transferindo os poderes que lhe foram conferidos a Lúcio Adolfo da Silva.
Agora, o ex-jogador será julgado junto com sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, acusada de ter sequestrado o bebê de Eliza Samudio, e com o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que teria matado a então amante de Bruno.
Dayanne teve a data de seu julgamento remarcada, pois Simim também era seu advogado. Por isso, ao determinar que o defensor continuaria representando o ex-jogador, a magistrada adiou a apreciação das acusações imputadas a Dayanne, uma vez que ela responde em liberdade e réus presos têm prioridade para serem julgados.
Já Bola conseguiu o desmembramento do processo depois que seus advogados abandonaram o plenário quando a juíza concedeu 20 minutos para a apresentação das questões preliminares. Como o ex-policial recusou um defensor público, a juíza transferiu seu julgamento para 2013.