Entre leituras de votos, trocas de farpas e condenações, os ministros do STF disseram algumas frases "curiosas" durante a terceira semana do julgamento da AP 470.
Confira.
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Ministro Joaquim Barbosa sobre a preliminar pela nulidade da ação penal de Carlos Alberto Quaglia: "O exame dos fatos revela que o torpe pretende aproveitar-se da própria torpeza".
Ministro Joaquim Barbosa sobre a discussão do fatiamento dos votos: "Polêmica inexistente. Me parece falta de assunto".
Ministro Marco Aurélio sobre o fatiamento dos votos: "Não temos no plenário ninguém todo-poderoso".
Ministro Ricardo Lewandowski ao comentar que não havia sistemática prévia para a autorização do pagamento de antecipações no setor de marketing, onde atuava o réu Henrique Pizzolato: "Vejam, Vossas Excelências, a total balbúrdia que reinava nesta área do Banco do Brasil, responsável pela publicidade. Não havia nenhuma sistemática prévia nesse sentido. Claro que essa falta de sistemática tem, a meu ver, um propósito".
Ministro Ricardo Lewandowski ao afirmar que a agência de Marcos Valério, a DNA propaganda, extrapolou valores do contrato com o Banco do Brasil: "O sapateiro foi além da sandália".
Ministro Ricardo Lewandowski após Joaquim Barbosa dizer que vai fazer considerações sobre seu voto: "Se houver réplica, deve haver tréplica".
Ministro Ayres Britto ao observar que o voto de Lewandowski não foi contrário ao de Joaquim Barbosa: "Foi mais um pesponto que um contraponto".
Ministro Ayres Britto comentando o pedido de tréplica de Lewandowski: "Se ficarmos no vai e vem não terminaremos nunca".
Ministro Ayres Britto se referindo ao "bate-boca" entre JB e Lewandowski: "Podem ter certeza de que o nosso baú de mágoas e ressentimentos tem um fundo aberto".