Movimento contra Arbítrio e Corrupção
Depois de lançado em 18 de julho, na sede da Fiesp, o Movimento pela Legalidade, Contra o Arbítrio e a Corrupção, a OAB/SP (Praça da Sé, 385), realizou nesta quarta-feira (10/8), às 10h, sua primeira reunião de trabalho.
“Embora tenhamos como primeiro foco apuração e punição das denúncias em curso no Brasil, temos de pensar numa solução de médio prazo, que poderia ser a convocação de uma Constituinte exclusiva, desvinculada do trabalho congressual ordinário, e que não atuaria sobre os direitos e garantias constitucionais, mas construiria uma agenda sobre novo pacto federativo, regime de governo e reforma político-partidária, onde seriam contempladas novas regras eleitorais e financiamento público de campanhas eleitorais”, analisa o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso.
Integrado por mais de 40 entidades representativas da sociedade civil - entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo, Fiesp, Força Sindical, Associação Comercial, Bovespa, Fecesp, AASP, IASP, Apamagis, Associação Paulista do Ministério Público, CGT e Faesp – o Movimento pretende nessa primeira reunião definir algumas linhas de atuação. Estarão presidentes: Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB SP; Paulo Skaf, presidente da Fiesp; Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical; Guilherme Afif Domingos, presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo; Raymundo Maliano Filho, presidente da Bovespa; Fábio de Salles Mirelles presidente da Faesp; Antonio Carlos do Reis, presidente da CGT; entre outras lideranças.
O Movimento faz a defesa das instituições da República, da continuidade de todas as investigações de corrupção, de forma profunda, transparente e rápida, dentro dos princípios constitucionais e dos limites da lei. Segundo o presidente da OAB SP, a reunião será aberta e servirá para fomentar novas propostas e avaliar outras já colocadas para enfrentar a crise política, como modificação na lei das inegibilidades para coibir a impunidade de parlamentar que renunciar para preservar direito político e mobilizações populares.
Mais informações pelos telefones: (11) 3291-8175/82