Apoio e solidariedade
Seccionais da OAB se solidarizam com D’Urso
Marco Antônio Caldas, presidente da OAB/GO, prestou solidariedade a D’Urso diante das “críticas espalhafatosas” lançadas pelo presidente da Ajufe. “Ao colocar em dúvida a sua capacidade técnica e insinuar que a OAB deva se submeter ao crivo do TCU, o juiz federal Jorge Maurique macula não somente sua competência e imagem pública, mas também questiona a credibilidade de toda a classe advocatícia e dos dirigentes das seccionais, eleitos pelos Advogados”, disse. Caldas afirma também que a Seccional goiana “é absolutamente contra as arbitrariedades que vêm sendo cometidas contra os advogados que, ao terem seus escritórios invadidos com a permissão de indevidos mandados de busca e apreensão, têm seus direitos e prerrogativas frontalmente aviltado”.
Estefânia Viveiros, presidente da OAB/DF, destacou a “forma corajosa” com que D’Urso tem conduzido a Ordem paulista frente às violações das prerrogativas dos advogados no Estado. “Os recentes e lamentáveis acontecimentos, em que a PF se utiliza de mandados questionáveis para invadir escritórios de advocacia em todo o país - sobretudo na capital paulista - estão a exigir da OAB um posicionamento firme, sob pena de anularmos a nossa condição de guardiã das instituições, das leis e dos interesses legítimos da sociedade. Necessária se torna, a nosso ver, uma mobilização nacional. É indispensável reafirmarmos o compromisso da OAB com a moralidade, o respeito ao bem público, o combate sem trégua à corrupção, mas não podemos permitir que em nome desse ideário, o Estado supere o homem na escala de valores, o que é típico de regimes autoritários”, afirma Estefânia.
O presidente da OAB/RN, Joanilson de Paula Rego, em mensagem enviada ao presidente da Ordem paulista, considerou “desrespeitosa” a afirmação do presidente da Ajufe. “O relacionamento entre as atividades elencadas, constitucionalmente, como essenciais à administração da Justiça deve pautar-se no diálogo e na busca de soluções que beneficie aos jurisdicionados brasileiros, sem que para isso seja preciso o recurso da hostilidade pessoal”, comentou Paulo Rego.
Em ofício encaminhado a D’Urso, o presidente da Seccional do Rio de Janeiro, Octavio Gomes, ofereceu a “mais irrestrita solidariedade em virtude dos ataques que vem sofrendo em pronunciamentos públicos da Ajufe”. Gomes também garantiu ao presidente da Seccional paulista o apoio dos advogados do Estado do Rio de Janeiro. De sua base em Manaus, o presidente da OAB do Amazonas, Alberto Simonetti Cabral Filho declarou apoio “às ações desenvolvidas pela Seccional paulista em defesa das prerrogativas dos advogados brasileiros”.
O presidente da OAB/BA, Dinailton Nascimento de Oliveira, em mensagem de solidariedade enviada ao presidente D’Urso, afirmou que a “entidade baiana coloca-se ao lado da co-irmã paulista na sua luta em defesa das prerrogativas profissionais, da cidadania, da observância dos princípios constitucionais, do cumprimento da legislação e da defesa do Estado Democrático de Direito”.
O conselheiro federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, José Edísio Simões Souto, em mensagem enviada ao presidente D’Urso, manifesta sua solidariedade pela agressão recebida. Na mensagem, o conselheiro afirma que, a declaração "por si só, não merecia maiores considerações, até porque a atuação do presidente da OAB/SP e seu currículo são suficientes para desmentir o conteúdo da mesma. Todavia, o que preocupa é que não é um magistrado falando de um advogado, mas do presidente de uma entidade de classe de magistrados tecendo considerações de ordem pessoal contra um presidente de uma entidade de classe dos advogados, o que não é bom nem recomendável para o Estado Democrático de Direito, até porque ambos, juízes e advogados, são imprescindíveis à administração da Justiça”.
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