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A semana em Migalhas

As notícias que marcaram o informativo Migalhas da semana.

24/9/2011

A semana em Migalhas

 

As notícias que marcaram a semana do Informativo Migalhas

A família Sarney abriu o informativo da semana. É que o STJ anulou as provas colhidas durante a Operação Boi Barrica, que investiga suspeitas de crimes cometidos por integrantes da família de Sarney. Os ministros da 6ª turma da Corte consideraram ilegais as interceptações telefônicas, autorizadas judicialmente, feitas durante as investigações da PF.


"Enfim, como já se disse, é melhorar esperar a decisão para esmigalhá-la. O fato é que se for isso, estamos diante de um precedente sem precedentes", comentou Migalhas.


Uma outra decisão também foi destaque. Um promotor de vendas de uma distribuidora Kaiser e Sol receberá R$ 13 mil de indenização por danos morais por ter sido demitido após ser surpreendido por superiores bebendo cerveja Skol. A 1ª turma do TST, ao não conhecer do recurso de revista empresarial, manteve decisões anteriores que consideram a dispensa ofensiva à liberdade de escolha.

Olha a família Sarney de novo. Inicialmente denominada "Boi Barrica", a operação que investiga Fernando Sarney foi pro brejo. É que foi obrigada a alterar seu nome. E isso porque o grupo folclórico maranhense Boizinho Barrica que, por sinal, tem como incentivadores os Sarney, acionou a Justiça para impedir a homonímia policial. Agora, dizem que a operação chama-se Faktor. Se tivessem, entretanto, nos dado a oportunidade de dar nome aos bois, teríamos alguns bem sugestivos...

 

Contagem regressiva para a "XXI Conferência Nacional dos Advogados", promovida pela OAB - Conselho Federal, que este ano acontece de 20 a 24/11, na belíssima Curitiba/PR. Mais do que uma reunião periódica de profissionais da advocacia, o evento é uma oportunidade para repassar um amplo e variado painel de discussão de temas contemporâneos, cujo interesse extrapola o âmbito próprio dos juristas. No centro das discussões, "Liberdade, Democracia e Meio Ambiente"

O suntuoso prédio da redação de Migalhas recebeu a visita ilustre de dois criminalistas pátrios : Roberto Podval e Antônio Carlos de Almeida Castro. Depois de longa reunião com a alta Direção, regada de assuntos de alta indagação, ambos gentilmente concederam entrevista à equipe da TV Migalhas. O afamado Podval falou de temas como direito à ampla defesa, prerrogativas da advocacia, fiança e monitoramento eletrônico. Almeida Castro, ou apenas Kakay, como é conhecido o simpático e combativo advogado brasiliense, ressaltou a importância de termos um STF garantista. Ao final da entrevista, Kakay menciona imorredouro ensinamento do ministro Marco Aurélio. Para assistir, migalheiroespectador, acesse os links abaixo. Mas, atenção, para ver em "high definition" basta, ao começar o vídeo, alterar o formato clicando no canto direito inferior da tela. Mude de "360p" para, ao menos, "720p":

Roberto Podval clique aqui

Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay) – clique aqui

Na quinta o destaque foi para a decisão da Câmara que aprovou a concessão de aviso prévio de até 90 dias, proporcional ao tempo de trabalho. O projeto, parado desde 1995, segue diretamente para a sanção dilmal.

A semana fechou com Machado de Assis. É que uma polêmica apareceu estes dias. Este mês, a CEF iniciou a veiculação da campanha publicitária comemorativa de seu sesquicentenário. Na TV, era intitulada "Caixa 150 anos – O Bruxo do Cosme Velho" e trazia, como principal personagem, Machado de Assis. No reclame, o criador de Capitu ia a uma agência da CEF para realizar uma transação bancária e, ato contínuo, era mostrado seu testamento, no qual constava que ele, de fato, era cliente da instituição. Tudo isso, frise-se, com a apresentação perfeita de Glória Pires e com o tom das imagens em sépia, dando aparência de um filme de época. Perfeito. Mas não foi bem assim. O que era para ser louvado, pois raras vezes uma instituição desse porte faz uma campanha ao público com uma ligação histórica ou cultural, virou motivo de perseguição. Com efeito, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da presidência da República chiou porque o personagem que interpretava Machado de Assis não tinha a mesma cor de pele que provavelmente teria o escritor. Ou seja, não era um mulato, mas um homem branco. Se bem que pelo tom sépia não dá muito para medir. Diante disso, o comercial foi retirado do ar e o presidente da Caixa, Jorge Hereda, pediu desculpas "a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial". Mas será que o que se pretendeu fazer não era uma mera representação artística, sem o apanágio da verossimilhança ?

 

 

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