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Pesquisa aponta crescimento do mercado de trabalho para advogadas

O índice de crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho nos últimos anos é surpreendente, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Seade - Sistema Estadual de Análises de Dados e Dieese -Departamento Interestadual de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, feita na região metropolitana de São Paulo com dados referentes ao ano de 2010.

15/3/2011

Mulher

Pesquisa aponta crescimento do mercado de trabalho para advogadas

Pesquisa realizada na região metropolitana de São Paulo indica um surpreendente crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho nos últimos anos. O levantamento, realizado pela Fundação Seade - Sistema Estadual de Análises de Dados e Dieese - Departamento Interestadual de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, é baseado em dados referentes ao ano de 2010.

A pesquisa indica ainda que o segmento de serviços especializados, entre eles a advocacia, foi o que teve o maior aumento entre 2000 e 2010, passando de 12,8% para 13,6%.

"Temos observado com clareza esse crescimento das mulheres na advocacia. As mulheres são maioria entre os inscritos nos cursos de Direito e na OAB/SP", ressalta o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso.

Mas, mesmo com todo esse crescimento, a defasagem entre o salário de homens e mulheres aumentou. Em 2009, elas recebiam 79,8% dos valores recebidos pelos homens. Em 2010, essa diferença passou para 75,2%. Ou seja, mesmo conquistando mais espaço no mercado de trabalho, a mulher passou a receber menos do que os homens.

Segundo a pesquisa, foram gerados 163 mil postos de trabalhos para a população feminina apenas no ano passado, o que contribuiu para que a participação delas no mercado de trabalho aumentasse de 55,9% para 56,2% entre 2009 e 2010 e fizesse com que a taxa de desemprego entre as mulheres passasse de 16,2% para 14,7%.

Também é significante a diferença entre a porcentagem das mulheres empregadas que possuem curso superior completo e aquelas analfabetas ou com ensino fundamental incompleto. De todas que completaram o ensino superior, 83,6% estavam empregada em 2010, enquanto apenas 32,1% das mulheres analfabetas ou com ensino fundamental incompleto tinham um posto de trabalho.

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