TST
Bancária não consegue indenização por "ociosidade forçada"
Inconformada com a situação, a bancária ajuizou reclamação trabalhista, mas a justiça considerou que a empresa agiu corretamente.
A empregada reclamou que mesmo depois de reabilitada ficou com 40% da capacidade laborativa reduzida. Em meados de 2006, recebeu alta para voltar ao trabalho, em função compatível com seu estado físico, mas o empregador determinou que permanecesse em casa, recebendo salários sem trabalhar, sem que lhe fosse oferecidas condições necessárias ao restabelecimento profissional e moral.
O caso chegou à SDI-1 do TST, por meio de embargos da bancária contra decisão da 4ª turma do Tribunal que não conheceu (rejeitou) seu recurso contra decisão desfavorável do TRT da 2ª região. A bancária tinha a intenção de que a sessão de dissídios reconhecesse o seu direito à indenização por dano moral, devido à gravidade do ato discriminatório praticado pela empresa.
Mas não foi o que aconteceu. Segundo o relator dos embargos na SDI-1, ministro Brito Pereira, o apelo da bancária foi rejeitado na 4ª turma, por não apresentar aresto apto a comprovar divergência jurisprudencial. O ministro destacou que o banco não cometeu nenhuma ilegalidade ao pagar antecipadamente indenização à empregada pelo seu período estabilitário. A decisão turmária não fez referência sobre a finalidade da indenização por danos morais, "razão por que a divergência trazida nos presentes embargos se mostra inespecífica". É o que estabelece a Súmula 296 do TST (clique aqui). O voto foi aprovado por unanimidade na SDI-1.
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Processo relacionado : E-ED-RR-90900-43.2002.5.02.0013 - clique aqui.
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