Sorteio de obra
Advogar em sociedade com colegas pode ser uma boa opção, mas é preciso conhecer as dificuldades que daí pode resultar. Como diz o autor, "a desorientação de muitos novos advogados a respeito da organização e do funcionamento dessas sociedades, somada à escassa bibliografia a respeito do tema, deram-me o pretexto para escrever este livro que procura, por isso mesmo, ser sucinto (não contendo nada que não diga respeito às sociedades de advogados), prático (expondo didaticamente o tema para esclarecer como interpretar e aplicar as regras que lhe dizem respeito) e objetivo (sem incursões doutrinárias mais profundas e, sempre que possível, reportando-se, em matéria societária, ao quanto já ficou exposto em outra obra)."
Trata-se, na verdade, de um "guia de orientação e de apoio aos advogados, não só para a constituição de uma sociedade de advogados, mas também e principalmente, para pôr em evidência as implicações decorrentes de outros vínculos que podem vir a celebrar com sociedades de advogados já existentes. Esse propósito ficou mais acentuado com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, que trouxe uma série de questões novas a resolver em virtude da necessidade de adequação das sociedades de advogados às suas normas, supletivas das especiais que as particularizam". O autor
Confira um trecho da introdução do livro:
"A tradição da advocacia como um sacerdócio, como um munus público exercido individualmente por um profissional no qual o cliente deposita inteira confiança — própria dos países do sistema romano-germânico —, vem cedendo lugar ao seu exercício por meio de sociedades de advogados, cada vez mais próximas dos modelos importados dos países da comrnon law.
Isso decorre, não só do fenômeno da globalização, como das dificuldades de o advogado acompanhar as transformações políticas, sociais e econômicas dos tempos atuais. Para isso concorrem, também, a multiplicidade de especializações da advocacia e os avanços tecnológicos que possibilitam maiores facilidades para o exercício de sua profissão, de custos extremamente elevados.
Aos advogados que atuam na área empresarial somam-se, ainda, os ônus mais gravosos da tributação do autônomo e as exigências da clientela, principalmente formada pelas grandes e médias empresas que, a um profissional especializado em determinada área da ciência jurídica, prefere ter à sua disposição um grupo de pessoas que lhes preste serviços nos mais diversos campos do direito e da forma menos onerosa.
Aos advogados que exercem a advocacia judicial acresce o volume de audiências em horários simultâneos e, aos que labutam nas grandes cidades, a descentralização do foro, as varas distritais e a distribuição de ofícios de serviços da Justiça por distantes e diferentes endereços".
Sobre o autor :
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Oswaldo Loureiro, de Foz do Iguaçu/PR
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