Há 129 anos, no dia 22 de janeiro de 1891, faleceu o general Benjamin Constant Botelho de Magalhães, ilustre matemático, declarado fundador da República pela Constituição de 1891. Assumiu posição de destaque na crise política que marcou a transição do Império para a República. Sendo nomeado como segundo vice-presidente do Governo Provisório e ministro da Guerra. Um ano depois assumiu o ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos onde criou o Conselho de Instrução Superior e o Pedagogium, um centro nacional de controle e coordenação das atividades pedagógicas no país; proibiu o ensino religioso em estabelecimentos públicos de instrução leiga; deu novos regulamentos para diversos órgãos, como a Biblioteca Nacional, a Escola Politécnica e o Ginásio Nacional; e promoveu a reforma da instrução pública primária e secundária no Distrito Federal, e superior em todo o país.
Benjamin Constant lecionou matemática na instituição pioneira em educação especial da América Latina: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, fundado em 1854 no RJ pelo Imperador Pedro II. Anos depois, Magalhães foi encarregado de assumir a posição de diretor da instituição, cargo que antes pertencia ao seu sogro. Em 1891, por meio do decreto 1.320 a escola recebeu seu nome e passou a chamar-se Instituto Benjamin Constant.